Como buscar a verdade (6)

Na última reunião, comunicamos um tópico principal sobre a busca da verdade: “largar as barreiras entre nós e Deus e a hostilidade em relação a Ele”. Dentro desse tópico principal, falamos sobre largar noções e imaginações humanas a respeito da obra de Deus, envolvendo tópicos sobre as condições inatas, a humanidade e os caracteres corruptos das pessoas, e, dentro desses tópicos, foram mencionadas questões relacionadas ao calibre. Comunicamos, na última vez, um pouco sobre as questões relacionadas ao calibre, resolvendo uma parte das noções das pessoas. Tendo ouvido isso, vocês têm uma definição precisa do que é calibre? O que exatamente é calibre? Como o calibre deve ser entendido? Como se pode julgar se o calibre de uma pessoa é bom, mediano ou ruim? Com base em quais aspectos ele deve ser julgado? Vocês buscaram e contemplaram essas questões? (Contemplei-as um pouco. Na última reunião, Deus comunicou que, para avaliar o calibre de uma pessoa, temos que observar sua eficiência e eficácia ao fazer as coisas. Anteriormente, eu não tinha muito entendimento a esse respeito e até confundia pontos fortes com calibre. Por exemplo, ao ver alguém alcançar resultados acadêmicos particularmente bons ou ser proficiente em várias línguas, eu pensaria que isso indica que a pessoa tem bom calibre. Somente por meio de ouvir a comunhão de Deus obtive um julgamento claro sobre o que é calibre verdadeiramente bom e o que meramente constitui alguns pontos fortes. Se uma pessoa parece, por fora, bastante perspicaz, mas tem eficiência muito baixa ao desempenhar o dever e é sempre incapaz de compreender as verdades princípios, seu calibre é relativamente ruim.) Avaliar o calibre de uma pessoa por sua eficiência e eficácia ao fazer as coisas — essa é uma maneira geral de se expressar. Além de observar sua eficiência e eficácia ao fazer as coisas, existem padrões específicos para avaliar o calibre de uma pessoa: primeiro, sua capacidade de aprendizado. Segundo, sua capacidade de entender as coisas. Terceiro, sua capacidade de compreensão. Quarto, sua capacidade de aceitar as coisas. Quinto, sua capacidade cognitiva. Sexto, sua capacidade de fazer julgamentos. Sétimo, sua capacidade de identificar as coisas. Oitavo, sua capacidade de reagir às coisas. Nono, sua capacidade de tomar decisões, que também pode ser chamada de capacidade de execução. Décimo, sua capacidade de avaliar e apreciar as coisas. Décimo primeiro, sua capacidade de inovar. Vocês as guardaram na mente? (Sim.) Quantas existem no total? (Onze.) Leiam-nas em voz alta. (Um, capacidade de aprendizado. Dois, capacidade de entender as coisas. Três, capacidade de compreensão. Quarto, capacidade de aceitar as coisas. Cinco, capacidade cognitiva. Seis, capacidade de fazer julgamentos. Sete, capacidade de identificar as coisas. Oito, capacidade de reagir às coisas. Nove, capacidade de tomar decisões. Dez, capacidade de avaliar e apreciar as coisas. Onze, capacidade de inovar.) Para julgar o calibre de uma pessoa, falando de modo geral, vocês têm que observar estes dois aspectos: a eficiência e a eficácia dela ao fazer as coisas. Especificamente, para avaliar a eficiência e a eficácia ao fazer as coisas, vocês têm que fazer uma determinação abrangente com base nesses onze padrões. Dessa forma, vocês serão capazes de julgar com precisão como o calibre de uma pessoa realmente é. É claro que, para avaliar o calibre de uma pessoa, o primeiro passo é observar suas habilidades gerais em vários aspectos e, em seguida, sua eficiência e eficácia ao fazer as coisas. Se ela possuir calibre e habilidade em vários aspectos, então certamente fará as coisas com eficiência e eficácia. Se a eficiência de uma pessoa ao fazer as coisas é alta e sua eficácia é boa, então, quando você avaliar as habilidades dela em cada área de acordo com os onze padrões, elas certamente também serão boas. Qualquer uma dessas onze habilidades, tomada individualmente, não pode determinar completamente se o calibre de uma pessoa é bom ou não — ele deve ser julgado de forma abrangente. É claro que, entre essas onze habilidades, quais são as mais importantes? As mais importantes são a capacidade de fazer julgamentos, a capacidade de identificar as coisas, a capacidade de reagir às coisas e a capacidade de tomar decisões — estas envolvem a capacidade de uma pessoa de agir após entender certa teoria. As habilidades restantes pertencem à compreensão e ao aprendizado, o que envolve a mente humana. A seguir, comunicaremos essas onze habilidades uma por uma.

A primeira é a capacidade de aprendizado. A capacidade de aprendizado não se refere apenas a aprender uma área de conhecimento; ela também inclui aprender um idioma, uma habilidade técnica específica, aprender e aceitar algo novo e assim por diante — tudo isso se enquadra no escopo da capacidade de aprendizado. Por exemplo, ao aprender uma habilidade técnica, em circunstâncias normais, uma pessoa pode basicamente dominá-la em seis meses e então praticá-la de forma independente. Se você também consegue dominá-la e praticá-la de forma independente após seis meses de aprendizado, isso conta como ter capacidade de aprendizado. Se você leva o dobro do tempo que a pessoa média para aprender — se após seis meses você ainda não dominou algo e precisa de mais seis meses para aprender —, isso indica baixo calibre. Ou seja, com relação à capacidade de aprendizado, se você consegue dominar a habilidade técnica ou o conhecimento dentro do prazo normal, isso significa que seu calibre é mediano ou acima da média. No entanto, se você excede esse prazo e precisa do dobro ou até do triplo do tempo que os outros para aprender a habilidade técnica ou o conhecimento, então seu calibre é baixo. Se você gasta duas ou três vezes mais tempo que a pessoa média e ainda não consegue aprender, e lhe falta capacidade de aprendizado, o que isso diz sobre seu calibre? Sem capacidade de aprendizado, você não atende nem mesmo ao padrão geral para ter calibre humano normal. Você está pior do que ter baixo calibre — não tem calibre algum. Em que categoria se enquadra não ter calibre? Não ter calibre significa que a pessoa se enquadra na categoria de pessoas que são deficientes mentais e idiotas, sem capacidade de aprendizado alguma. Isso é o que está envolvido na capacidade de aprendizado.

A segunda é a capacidade de entender as coisas. A capacidade de entender as coisas se refere à capacidade de uma pessoa de descobrir os princípios e o jeito de algo que ela vê ou encontra com frequência. Por exemplo, ao aprender uma habilidade profissional, se você ouve a instrução teórica e observa as demonstrações práticas, e dentro de um prazo normal consegue descobrir o jeito e os princípios envolvidos nessa habilidade, isso conta como ter bom calibre e certa capacidade de entender as coisas. Se não consegue entendê-la imediatamente, e mesmo que alguém se comunique com você novamente, você ainda não consegue entender; e mesmo quando lhe dão dicas repetidas, você ainda não consegue entender qual é o jeito de fazer isso e quais são os princípios envolvidos — então sua capacidade de entender as coisas é baixa. Talvez, depois de algum tempo, você aprenda um pouco tateando lentamente através da prática real, mas esse é o limite. Se, independentemente de quanto tempo gaste — sejam três ou cinco anos —, o que você consegue entender permanece confinado a um escopo limitado e, ao fazer as coisas, você apenas adere a certos regulamentos e certas regras, sem conseguir entender os fundamentos envolvidos e aplicá-los à prática real, isso significa que sua capacidade de entender as coisas é baixa; pessoas assim têm baixo calibre. Por exemplo, algumas pessoas realizam trabalho de igreja e, depois que você lhes comunica as verdades princípios, elas sentem que tudo o que você disse está correto e não têm dúvidas sobre o que você comunicou. No entanto, elas simplesmente não conseguem entender por que as coisas devem ser feitas dessa maneira e são incapazes de compreender os princípios envolvidos. Especialmente quando confrontadas com vários problemas ou situações especiais na vida real ou ao desempenhar o dever, elas não sabem como aplicar princípios ou como abordar e lidar com os problemas que encontram de acordo com os princípios. Isso indica falta de capacidade de entender as coisas. Pessoas a quem falta a capacidade de entender as coisas não entendem depois de ouvir a comunhão sobre a verdade e sempre fazem pedidos como “Você pode dar outro exemplo?” ou “Você pode explicar com mais detalhes?”. Somente depois que você dá um exemplo e explica em detalhes é que elas conseguem entender um pouco. Mas se você comunica algo mais, elas novamente não conseguem entender, e pedirão que você dê outro exemplo. Por que elas pedem repetidamente que você dê exemplos? É para que você explique situações semelhantes na vida real através de exemplos, para que elas possam apenas se lembrar de certa abordagem ou regulamento. Por que elas fazem isso? É porque a capacidade que elas têm de entender as coisas é muito baixa — poder-se-ia dizer, também, que elas não têm capacidade de entender as coisas; não sabem como aplicar princípios na vida real ou ao desempenhar o dever. Não importa como você se comunique com elas, não importa quantos exemplos específicos você dê e quantos princípios explique claramente, mesmo abordando os princípios para lidar com situações especiais, elas podem ouvir o dia inteiro e ainda assim não entender. Sentem que o que você está dizendo é apenas teoria e ainda não sabem como lidar com os vários problemas que enfrentam na vida real. Isso indica falta de capacidade de entender as coisas. Independentemente de como os outros lhes expliquem as coisas, pessoas a quem falta a capacidade de entender as coisas não conseguem entender — isso é ter calibre baixo. Pessoas com calibre baixo também têm eficiência e eficácia baixas ao fazer as coisas? (Sim.) Se a capacidade de uma pessoa de entender as coisas é baixa, então sua eficiência e sua eficácia ao fazer as coisas certamente serão baixas; elas não saberão quais princípios estão envolvidos quando confrontadas com algo e não saberão como aplicar princípios na vida real. Isso indica calibre baixo. Há outro tipo de pessoa que fica mais confusa quanto mais detalhada e específica for a comunhão dos outros, e é incapaz de entendê-la. Por exemplo, quando a casa de Deus se comunica sobre discernir falsos líderes e anticristos, depois de ouvir, essa pessoa diz: “Por que não estou entendendo isso? Há comunhão sobre princípios, exemplos sendo dados e situações especiais sendo listadas, mas tudo soa tão confuso para mim. O que exatamente está sendo dito aqui? Com que tipo de pessoas devemos lidar? Devemos lidar com falsos líderes ou anticristos? Nosso líder de igreja é um anticristo? Aquela pessoa parece um pouco maligna — suas manifestações são devidas a um caráter corrupto ou humanidade ruim? Afinal, ela é um falso líder ou um anticristo? Ainda não entendo”. Ela nem sequer entende o que são as verdades princípios sobre as quais você comunica; quanto mais ouve, mais confusa fica. Não apenas não consegue conectar essas verdades princípios a situações reais, como também fica tão confusa que nem sequer sabe qual é o tema do que você está dizendo. Isso não demonstra falta de capacidade de entender as coisas? (Sim.) Por exemplo, imagine uma situação em que todos se reuniram para comunicar um único tema, com cada pessoa contribuindo com pensamentos. Você comunica o seu entendimento, Eu expresso como capto isso; uma pessoa levanta uma questão, outra pessoa levanta uma questão diferente — tudo centrado nesse tema. Aqueles sem calibre ouvem esse tipo de discussão e não conseguem entender nada. No coração, eles pensam: “Sobre o que vocês todos estão falando? Por que não consigo entender?”. Eles ficam confusos. Não conseguem decifrar a lógica subjacente por trás das questões razoáveis levantadas pelos outros ou por que essas questões estão sendo levantadas — não conseguem descobrir os motivos por trás disso; são até piores do que um espectador. Aqueles com calibre, mesmo apenas observando de fora, conseguem dizer quem está certo e quem está errado, o motivo pelo qual alguém faz certa pergunta, se as questões são profundas ou superficiais, como as questões estão sendo respondidas — mas aqueles sem calibre não conseguem entender nada disso e não conseguem entender a lógica subjacente por trás disso. Isso mostra que eles não têm a capacidade de entender as coisas. Quando outros se comunicam sobre algo, eles não conseguem discernir depois de ouvir. Não sabem se o que foi dito é verdadeiro e objetivo, nem conseguem perceber bem o pano de fundo e a essência da questão — ficam completamente perdidos. Quanto a por que esse tema está sendo discutido, por que os princípios envolvidos nesse tema precisam ser enfatizados repetidamente, bem como quais questões pertencem a esses princípios e quais não, eles não conseguem entender ou compreender nada disso. Conforme continuam ouvindo, ficam sonolentos; começam a se considerar meros espectadores nessa comunhão, e seu coração fica anuviado. Com outras pessoas, quanto mais as verdades princípios são comunicadas, mais clara e lúcida sua mente fica. Mas para aqueles sem calibre, quanto mais ouvem, mais confusos ficam, e mais anuviados seus pensamentos se tornam. Isso indica falta de capacidade de entender as coisas. Isso não indica um calibre extremamente baixo? Tais pessoas também podem ser chamadas de pessoas sem calibre. Que tipo de pessoas são aquelas sem calibre? (Pessoas deficientes mentais.) Deficientes mentais, idiotas, tolos — essa é a categoria de pessoas com o calibre mais baixo. Este é o segundo aspecto: a capacidade de entender as coisas.

O terceiro aspecto é a capacidade de compreensão. A capacidade de compreensão é semelhante à capacidade de entender as coisas, mas vai um passo além. Qual é a diferença entre elas? A capacidade de compreensão se concentra mais em como alinhar os princípios da verdade e as sendas de prática com as várias questões da vida real e, então, implementá-los no trabalho real, depois que a pessoa entendeu e dominou esses princípios e sendas. É aqui que reside a distinção. Pessoas com capacidade de compreensão, depois de entender os fundamentos e princípios de algo, têm uma senda de prática no coração, um escopo preciso, uma direção e uma meta. Elas sabem como aplicar esses fundamentos e princípios e também conhecem os princípios de prática envolvidos em certas situações especiais. Suponha que, depois de ouvir a comunhão sobre algumas verdades princípios, uma pessoa consiga reconhecer a essência de alguns problemas e, então, usar a verdade para resolver alguns problemas reais na vida real. Ou seja, depois que ouve esses princípios, ela entende imediatamente como deveria ter praticado em resposta a uma situação anterior, e, quando situações surgem novamente, ela sabe, também, como aplicar os princípios para abordá-las, e imediatamente tem uma senda de prática no coração; sua compreensão de princípios e fundamentos age como uma luz guia, capacitando-a rapidamente a saber como lidar com várias questões na vida ou no trabalho, e capacitando-a a ter senda, direção e princípios de prática. Nesse caso, tal pessoa tem capacidade de compreensão, o que, é claro, é uma manifestação de bom calibre. Digamos que uma pessoa, depois de ouvir alguma comunhão sobre as verdades princípios, sabe como deve praticar e lidar com aquelas coisas de sua vida real que são comuns e universais ou que ela experienciou. No entanto, ela não sabe como aplicar essas verdades princípios a situações especiais, complexas, situações inesperadas, ou problemas e fenômenos incomuns que não experienciou, e ainda precisa buscar e fazer perguntas para obter uma resposta precisa ou um plano de prática específico antes de saber como lidar com eles e resolvê-los. Ou então, mesmo depois de ouvir as verdades princípios, ela ainda não sabe como lidar com tais assuntos ou problemas. Isso indica que ela tem capacidade de compreensão mediana; ou também pode ser dito que tal pessoa é de calibre mediano. Algumas pessoas trabalharam por dez ou vinte anos e, com alguma experiência de trabalho combinada com a comunhão clara das verdades princípios da casa de Deus, sabem como lidar com situações comuns e receberam confirmação de que lidar com estas dessa maneira é correto. No entanto, quando confrontadas com certos problemas complexos, especiais, incomuns que nunca experienciaram em seu trabalho, não sabem como lidar com eles e precisam obter uma resposta clara, fazendo perguntas antes que possam começar a lidar com eles. Se a situação muda e se torna mais complexa do que imaginaram ou do que as circunstâncias que conhecem, elas ficam confusas, não sabem como devem enfrentá-la e sabem ainda menos como devem praticar e lidar com ela de uma maneira que se alinhe com os princípios. Quando não sabem como praticar, quer ajam com base em suas imaginações, suas próprias ambições e desejos, quer simplesmente a deixem de lado e a ignorem — independentemente de como agem —, a prova de que seu calibre é muito mediano é que, quando confrontadas com uma situação dessas, elas ficam confusas e não sabem como aplicar princípios para lidar com ela. Se a pessoa consegue lidar com situações gerais, mas não sabe como lidar com situações especiais, isso indica calibre mediano. Se encontrar algumas situações especiais faz com que ela fique tão confusa que não consegue sequer lidar com questões com as quais normalmente conseguiria lidar, isso indica calibre baixo. Uma pessoa com calibre baixo também tem capacidade de compreensão baixa. Há distinção entre alguém com capacidade de compreensão baixa e alguém que tem capacidade de compreensão adequada? (Sim.)

Algumas pessoas, não importa como os outros se comuniquem, não conseguem captar os princípios. Elas apenas entendem doutrinas e regulamentos, e conseguem gritar alguns chavões, mas não sabem como fazer trabalho real e resolver problemas. Veja, depois de ouvir a comunhão, elas falam com grande clareza e estrutura, como se realmente entendessem. Mas, na realidade, não entenderam nada do que foi dito. Quando se trata de fazer trabalho concreto, elas ficam confusas, não sabem por onde começar. Ao encontrar problemas, não sabem como resolvê-los. Elas ainda não conseguem fazer trabalho concreto. Ao tratar e lidar com várias pessoas e assuntos, ainda lhes faltam princípios. No coração, elas pensam: “Entendi as verdades princípios ao ouvir os sermões — por que não consigo aplicá-las em ambientes da vida real? Por que aquilo que entendo e sobre o que frequentemente falo não funciona?”. Elas ficam perplexas novamente. Pessoas com calibre baixo só sabem falar sobre doutrinas e aderir a regulamentos, mas quando confrontadas com situações, não conseguem vê-las com clareza, as doutrinas que conseguem falar são completamente inúteis, elas não conseguem sequer aderir aos regulamentos e não conseguem resolver nenhum problema. Elas não sabem como praticar quando surgem dificuldades. Por exemplo, quando alguém interrompe e perturba o trabalho da igreja, dizendo algumas coisas absurdas, elas não conseguem discernir qual é a natureza dessa questão. Não sabem quais coisas contam como interrupções e perturbações ou qual é a natureza disso; menos ainda, então, sabem como o problema deveria ser resolvido. Alguém lhes pergunta: “Você não sabe como discernir pessoas malignas? Por que lhe faltam princípios quando se trata de lidar com pessoas malignas?”. Elas respondem: “Entendo essas doutrinas, mas não sei quais problemas elas são adequadas para resolver ou a quais pessoas são adequada”. Isso indica falta de capacidade de compreensão, não é? (Sim.) Veja, depois de ouvir os princípios, elas foram capazes de resumi-los ponto por ponto muito bem, de acordo com o significado literal, lembrando-se deles com bastante precisão e até recitando-os fluentemente, sem esquecer uma única palavra. Infelizmente, porém, na vida real, quando se trata de ver as pessoas e as coisas e de se conduzir e agir, elas não têm nenhuma senda de prática, e sabem apenas gritar chavões, falar sobre doutrinas e aderir a regulamentos. Seja na vida real, seja ao desempenhar seu dever, não importa o que encontrem, elas não sabem como buscar a verdade ou praticar de acordo com os princípios. Isso indica falta de capacidade de compreensão. Pessoas a quem falta capacidade de compreensão talvez leiam frequentemente as palavras de Deus, mas não conseguem entender o que é a verdade nas palavras de Deus ou o que são os princípios. Portanto, quando algo acontece, elas não conseguem encontrar as palavras de Deus relevantes para discernir e resolver isso e precisam que outros encontrem as palavras de Deus relevantes para elas. Em que elas sempre se concentram ao ler as palavras de Deus? Elas investigam se há exemplos específicos para explicar o assunto. Se não há exemplos, não conseguem entender o significado das palavras de Deus. Por exemplo, com relação às palavras de Deus que expõem a natureza essência das pessoas, se não são fornecidos exemplos, elas não conseguem entendê-las. Elas não conseguem praticar o discernimento comparando seus próprios estados com as palavras de Deus. Só conseguem entender se alguém comunica a verdade e as discerne e disseca de acordo com os estados reais delas. Sem tal comunhão, elas não conseguem entender as palavras de Deus. Tais pessoas sempre reclamam ao ler as palavras de Deus, dizendo: “Por que não há exemplos específicos? Como devo correlacionar isso comigo? Essas palavras são difíceis demais de entender; não importa como as leio, não consigo associá-las a mim!”. Isso mostra que elas não conseguem entender as palavras de Deus, muito menos entender a verdade ou trazer as palavras de Deus para a vida real. O que elas entendem são, meramente, doutrinas e regulamentos simples, mas essas doutrinas e regulamentos são inúteis na vida real. Quando coisas acontecem, elas ainda não têm senda de prática. Isso indica que elas não têm capacidade de compreensão. Pessoas sem capacidade de compreensão são de calibre baixo? (Sim.) As pessoas com o calibre mais baixo são aquelas sem calibre algum; tais pessoas não conseguem entender os vários princípios que ouvem; elas não sabem por que tais e tais exemplos são dados, por que coisas específicas são ditas, ou por que as pessoas têm certas manifestações — elas não conseguem entender tais coisas, essas coisas estão além delas. Mesmo que você lhes dê alguns exemplos, elas sentem como se você estivesse apenas contando histórias ou piadas, como se fossem crianças ouvindo uma história, achando interessante e divertido. Se alguém lhes pergunta se entenderam o que ouviram, elas dizem que sim, e conseguem até imitar o humor das palavras dos outros ou imitar como eles repreenderam as pessoas. Se você lhes pergunta: “Você conhece os princípios relevantes aos quais as pessoas deveriam aderir?”, elas respondem: “Hã? Há princípios? Não reparei nisso”. Tais pessoas têm capacidade de compreensão? (Não.) Falta-lhes capacidade de compreensão, e elas não conseguem entender as palavras de Deus. Pessoas a quem falta capacidade de compreensão comem e bebem algumas passagens ou capítulos das palavras de Deus todos os dias, de maneira rotineira e programada, e aprendem hinos e participam de reuniões em horários programados também. Mas assim que fecham seus livros ou desligam suas gravações de hinos, tudo o que retêm do que comeram e beberam são algumas frases espirituais e algumas palavras mortas, como aquelas frases que as pessoas frequentemente dizem — “Deus tem soberania sobre tudo” e “Submeter-se a Deus em todas as coisas”; ou “A sina do homem é ordenada por Deus” e “Apenas pratique amar a Deus”. Em situações reais de sofrimento, elas só conseguem proferir frases pseudoespirituais, como “Estou sofrendo por causa de sentimentos” ou “Estou sofrendo por causa da carne”. Quanto a quaisquer princípios relacionados a conduta pessoal, vida diária, trabalho e vários outros princípios da verdade, elas não conhecem nem entendem nenhum deles. Essas coisas estão ausentes de seu coração e não podem ser acomodadas dentro dele. Por que essas coisas não podem ser acomodadas? Porque, em termos de seu calibre, tais pessoas simplesmente não conseguem entender essas verdades princípios, e essas verdades princípios estão além delas; e assim, essas coisas não conseguem criar raízes em seu coração. O que uma pessoa possui internamente e o que ela é capaz de aceitar atestam o que ela consegue entender e o que não está além dela. Se uma pessoa não possui calibre algum, carece de capacidade de compreensão e não consegue entender o significado preciso das palavras de Deus, mesmo que fosse colocada no céu ou no terceiro céu, ela conseguiria entender as palavras de Deus? Conseguiria colocar a verdade em prática? Conseguiria se submeter a Deus? (Não.) Ela permaneceria exatamente o que é. Seu calibre permaneceria o mesmo de sempre. Pessoas com calibre baixo só conseguem compreender um alcance muito limitado de coisas. Aquelas com bom calibre conseguem compreender mais, com maior profundidade e em um nível mais alto. Pessoas com calibre mediano compreendem muito menos do que aquelas com bom calibre; aquilo que conseguem compreender está confinado a um escopo mediano, e não pode ir além desse escopo porque seu calibre as limita. As piores são aquelas sem calibre algum. Tais pessoas, apenas em termos de seu calibre, não têm nenhuma capacidade de compreensão. Portanto, sua manifestação na vida real e ao desempenhar seu dever é que elas não entendem nada; quer tenham crido em Deus por dez anos, vinte anos, ou mesmo até a velhice, as doutrinas concernentes à crença em Deus e as frases espirituais sobre as quais falam ainda são as mesmas coisas velhas que entenderam quando começaram a crer. Não importa por quantos anos creiam, elas não fazem nenhum progresso. Por que não fazem progresso? Porque não têm capacidade de compreensão, e, não importa por quantos anos creiam em Deus, as coisas que conseguem assimilar são apenas aquelas palavras mortas. Mesmo após muitos anos crendo, sua capacidade de aprendizado, sua capacidade de entender as coisas, sua capacidade de compreensão e as outras capacidades não melhoram. Que tipo de pessoas são elas? São pessoas com calibre extremamente baixo. Por seu calibre ser baixo e suas várias capacidades não melhorarem, mesmo que tais pessoas vivam até os quarenta, cinquenta, sessenta ou setenta anos, sua capacidade de cuidar de si mesmas ainda será muito fraca. Ao observar a capacidade de sobrevivência delas e a capacidade de cuidar de si mesmas, você pode dizer como é o calibre de tais pessoas. Uma pessoa desse tipo é deficiente mental, idiota e tola, e sua capacidade de cuidar de si mesma é muito baixa. Por que digo que sua capacidade de cuidar de si mesma é baixa? Porque sua capacidade de aprendizado, sua capacidade de entender as coisas e sua capacidade de compreensão são todas baixas, a experiência, o bom senso, os padrões e o jeito de fazer as coisas que adquirem na vida são muito limitados. Mesmo aos sessenta ou setenta anos, ela permanece a mesma. Pessoas com bom calibre, quando chegam aos trinta anos, já desenvolveram algum conhecimento dos vários problemas que enfrentam na vida e ao longo de sua senda de vida, tendo adquirido algum entendimento, discernimento e experiência dessas coisas. Através dessa experiência, elas sabem o que fazer ao encontrar vários problemas para que possam viver melhor e se proteger de modo mais eficaz. No entanto, para pessoas com calibre baixo, por suas capacidades em todos os aspectos serem fracas, não importa quanto envelheçam, sua capacidade de sobrevivência permanece muito baixa. Quão baixa é? É tão baixa que lhes falta a capacidade de viver de forma independente. Alguns podem dizer: “Olhe, eles comem com gosto, dormem profundamente e têm boa saúde física — como Tu podes dizer que lhes falta a capacidade de viver de forma independente?”. A capacidade de sobrevivência de que estamos falando não se refere a se alguém consegue comer ou dormir. Se uma pessoa nem sabe comer quando é hora de comer, essa não é uma pessoa normal, mas alguém que é deficiente mental — há ainda menos necessidade de considerar o calibre de tais pessoas. O escopo da nossa avaliação do calibre das pessoas consiste principalmente naquelas que exteriormente são consideradas normais. Não inclui pessoas com deficiências físicas, deficiência mental, doença mental ou aquelas a quem falta a capacidade de cuidar de si mesmas. Vemos frequentemente algumas pessoas que não conseguem sequer encontrar nenhum padrão, princípio ou jeito para fazer as coisas ao gerenciar sua comida, roupa, moradia e transporte. Não importa quanto envelheçam, elas não sabem como lidar com esses aspectos da vida de uma maneira que se alinha com os princípios e com a humanidade. Por exemplo, elas não sabem quais roupas são mais adequadas para diferentes estações e simplesmente seguem o que os outros fazem. Quando está frio lá fora, elas usam roupa fina demais e pegam um resfriado, mas não entendem por quê; ou ficam doentes por comer comida não higienizada, mas não sabem o que causou isso. Não conseguem tirar nenhuma conclusão dessas experiências. Elas não são deficientes mentais? Não lhes falta a capacidade de viver de forma independente? (Sim.) Por mais maduras que sejam, elas não sabem como viver e apenas passam enrolando pela vida, em confusão. Para uma pessoa normal, quando tem o primeiro filho, talvez lhe falte experiência, mas quando tiver o segundo, ela terá adquirido alguma experiência de como cuidar do filho e alimentá-lo. Algumas pessoas, porém, mesmo depois de ter dois ou três filhos, ainda não têm experiência. Quando questionadas sobre como cuidam dos filhos, elas dizem: “Não sei, apenas fui levando. Enfim, quando as crianças estão com fome, eu as alimento, e uma vez que estão de barriga cheia, eu paro”. Qualquer criança colocada em suas mãos sobreviveria por sorte. Com seu nível de capacidade de sobrevivência, nenhuma criança continuaria viva sob seus cuidados. Algumas pessoas não entendem como lidar com os vários problemas que surgem na vida ou na sobrevivência. Tais pessoas carecem de capacidade de sobrevivência. Por exemplo, quando dois problemas surgem ao mesmo tempo, elas ficam confusas e não sabem o que fazer ou com qual questão lidar primeiro. Ficam agitadas, nervosas e temerosas, e reclamam, dizendo: “Por que esses dois problemas aconteceram ao mesmo tempo? O que devo fazer agora?”. Ficam tão ansiosas que não conseguem comer ou dormir. São assim aos trinta anos, e, mesmo aos sessenta, sua estatura permanece a mesma. Quando surgem situações e elas não conseguem encontrar uma solução, começam a chorar. Outros dizem: “Por que você está chorando? Isso não é grande coisa — são alguns dos problemas mais comuns. Você só precisa priorizá-los e lidar com eles com base na importância”. Se alguém não consegue lidar com essas questões, e pula refeições e perde o sono por causa delas, ou até considera acabar com sua vida, ele não é extremamente covarde? Ele até reclama: “Por que isso não aconteceu com outra pessoa? Por que aconteceu comigo?”. Aconteceu com você, então lide com isso. Se você não consegue lidar com isso, pergunte a alguém ao seu redor que entenda. Depois de esclarecer a questão, você não saberia, então, como lidar com ela? Quando nada está acontecendo, tais pessoas são muito boas em falar, apresentam um conjunto de doutrinas após o outro. Mas quando algo acontece, entram em pânico, ficam confusas, começam a choramingar, sua mente fica em branco e seus pensamentos ficam todos embaralhados — elas não sabem o que fazer. Se alguém é jovem, não passou por muita coisa na vida e carece de experiência, é normal que fique nervoso e assustado quando acontecem coisas. No entanto, quando chega aos trinta ou quarenta anos, depois de ter passado por muitas coisas no mundo e adquirido experiência, ele fica relativamente maduro e experiente, lida com as coisas com maior firmeza e confiança. Os jovens que veem isso ficam impressionados e acham que podem confiar em tais pessoas. Se uma pessoa carece de calibre e capacidade de sobrevivência, também lhe falta a capacidade de cuidar de si mesma. Sem adultos ou pessoas experientes por perto para ajudá-la e supervisionar as coisas para ela, tudo com que ela lida acaba em uma bagunça completa. Tais pessoas têm calibre extremamente baixo. Quão baixo é o calibre de algumas pessoas? Tome algumas donas de casa, por exemplo, que não sabem quanto arroz ou quantos pratos são necessários para uma refeição para uma família de várias pessoas — algumas cozinham há vinte ou trinta anos e ainda não sabem quanto preparar para cada refeição ou qual deve ser a quantidade de sal dos pratos, e, às vezes, não conseguem sequer perceber com precisão se a comida está cozida devidamente. Seu calibre é baixo assim. Tais pessoas não carecem de um cérebro funcional? Elas têm um cérebro de porco! Tais pessoas carecem da capacidade de viver de forma independente. Elas não têm senda para fazer coisa nenhuma e cometem erros facilmente. Quando algo acontece, se não há ninguém para supervisionar as coisas para elas, tudo o que fazem acaba em caos completo, com tudo totalmente bagunçado. Elas são idiotas e deficientes mentais. Para uma pessoa desse tipo, que tem a pior capacidade de compreensão, não importa quanta comunhão ouça sobre as verdades princípios, ela apenas entende doutrinas. Na vida real, ainda não sabe como aplicar esses princípios. Em outras palavras, as doutrinas que ela entende não podem lhe fornecer nenhuma meta, direção ou senda na vida real. Essas são as pessoas com a pior capacidade de compreensão. Isso conclui nossa comunhão sobre a capacidade de compreensão, a terceira capacidade.

Qual é a quarta capacidade? A capacidade de aceitar as coisas. A capacidade de aceitar as coisas tem algumas diferenças em relação à capacidade de entender as coisas e à capacidade de compreensão. A capacidade de aceitar as coisas envolve se, quando coisas novas aparecem, você consegue discernir se são positivas ou negativas, e que benefício ou prejuízo elas trazem para sua vida, seu trabalho e sua sobrevivência, bem como a forma como você as vê, como as trata e como as aplica. Se você tem calibre alto, então, quando coisas novas aparecerem, você será particularmente sensível e perceptivo. Depois de receber rapidamente informações sobre alguma coisa nova, você será capaz de identificar que benefício ou prejuízo ela traz para as pessoas, ou que desvantagens ela possui. Se ela é benéfica para determinada questão na sua vida real, você consegue aplicar imediatamente os pontos fortes dela; se é prejudicial, você também consegue evitar o prejuízo ou as desvantagens que ela traz para as pessoas. Ou seja, você tem certo grau de aceitação em relação a coisas novas, e consegue rapidamente perceber bem coisas novas que são negativas, prejudiciais para as pessoas e que têm desvantagens — isso é ter a capacidade de aceitar as coisas. Reside aqui a diferença entre a capacidade de aceitar as coisas e as capacidades de entender as coisas e de compreensão. A capacidade de aceitar as coisas refere-se principalmente à sensibilidade de uma pessoa a coisas novas e à sua capacidade de discerni-las. Se você discerne coisas novas rapidamente, é capaz de aceitar rapidamente os pontos fortes e os benefícios delas e aplicá-los à vida real para servir à sua vida ou ao seu trabalho, e então larga ou elimina as coisas antigas que essas coisas novas substituíram, isso significa que você possui a capacidade de aceitar as coisas e é uma pessoa de calibre alto. Depois vêm as pessoas de calibre mediano. Tais pessoas são particularmente lentas em aceitar algumas coisas novas que já substituíram coisas antigas, bem como novas opiniões e novas tecnologias. A que esse termo “lentas” se refere? Refere-se ao fato de que elas só conseguem aceitar alguma coisa nova quando ela já se tornou difundida, é usada de forma muito extensa e o termo para ela se tornou muito comum. Elas não têm percepção de coisas novas e não conseguem discernir se são positivas ou negativas. Mesmo quando coisas novas positivas aparecem, elas ficam resistentes e desdenhosas no coração; sempre têm suas próprias noções e atitudes, sempre se alinham com as tendências mundanas e são fechadas e não receptivas em relação a coisas novas, rejeitando-as. Somente quando alguma coisa nova se espalha amplamente, e muitas pessoas experienciaram e perceberam as vantagens dela, e as pessoas se beneficiaram dela, é que elas começam a aceitá-la e aplicá-la. Isso é ter calibre mediano. A aceitação dessas pessoas para com coisas novas é muito passiva; não é uma aceitação ativa. Isso porque, por um lado, elas não têm sensibilidade em relação a coisas novas; são insensíveis, retrógradas e fechadas. Por outro lado, é também porque elas têm certas noções e opiniões sobre coisas novas, e mantêm uma atitude de escárnio e desdém em relação a elas. A razão subjetiva para isso é que seu calibre é mediano e sua capacidade de aceitar as coisas é mediana, o que as torna muito insensíveis; quando coisas novas aparecem diante delas, elas não têm consciência, não têm percepção e carecem de uma atitude de aceitá-las ativamente. Além disso, elas são, por natureza, particularmente retrógradas, insensíveis e obtusas. Essas duas razões as tornam lentas para aceitar coisas novas. É somente quando muitas pessoas já estão usando alguma coisa, falando sobre suas vantagens, sua conveniência, seu impacto nas pessoas e os benefícios que ela traz, e elas viram tudo isso com os próprios olhos — e também viram as pessoas ao redor a experienciarem pessoalmente em algum grau —, que elas lentamente a aceitam no coração e então começam a usá-la. Que tipo de calibre isso indica? A capacidade de tais pessoas de aceitar as coisas é mediana. Possuir uma capacidade mediana de aceitar as coisas significa que o calibre da pessoa é mediano. Por exemplo, na pregação do evangelho ou ao fazer algum trabalho profissional, alguns irmãos tomam a iniciativa de testar e aplicar um novo método ou técnica profissional. Eles sentem rapidamente que é muito bom usar essa técnica profissional, pois, com ela, sua eficácia ao desempenhar seu dever é muito boa e sua eficiência também aumenta. Eles, então, promovem prontamente essa nova técnica ou método, encorajando outros irmãos a aprendê-la e aplicá-la. Pessoas de calibre alto são hábeis em buscar novas técnicas e métodos ao desempenhar o dever. Muito rapidamente, elas conseguem perceber claramente e avaliar com precisão uma coisa nova, e aproveitar essa oportunidade, e conseguem aceitar plenamente uma nova técnica ou método e aplicá-los ao trabalho da vida real. Com relação a quais são os pontos fortes e os fracos dessa coisa nova e que resultados ela pode alcançar, elas conseguem tirar conclusões continuamente e então fazer ajustes. Ao longo de um período de exploração, elas compreendem gradualmente quais aspectos dessa profissão técnica ou informação podem ser aplicados no trabalho de igreja e quais não podem. Mais tarde, elas melhoram progressivamente essa coisa nova em seu trabalho de acordo com os princípios e os requisitos da casa de Deus. Quanto mais melhoram essa coisa nova, melhor ela se torna, por fim produzindo resultados. Essa é uma manifestação de calibre alto. No entanto, algumas pessoas, na pregação do evangelho, ainda se apegam rigidamente ao método original, pregando de forma individual ou em duplas, ou dependendo exclusivamente dos números. Elas são insensíveis, obtusas e lentas para aceitar o método avançado. Embora reconheçam verbalmente que o método avançado parece muito bom e é viável, constantemente guardam receios no coração. Temem que, se aplicarem esse método, ele produzirá maus resultados, por isso não ousam tentar. Outros as persuadem, dizendo: “Você não precisa se preocupar com tudo isso. Nós já testamos; praticar dessa forma produz resultados especialmente bons”. Contudo, elas ainda não ousam tentar, e continuam apegadas ao método original. É somente quando muitas pessoas usam o método novo para pregar o evangelho, ganhando mais pessoas a cada mês e aumentando a eficiência, que elas decidem, com relutância, experimentar, mas ainda dão apenas pequenos passos e não ousam mudar completamente seus planos e estratégias. Isso é ser lento demais para aceitar coisas novas; isso é ter calibre mediano. Pessoas de calibre baixo têm uma capacidade ainda pior de aceitar as coisas. Elas não conseguem perceber claramente uma coisa nova, não conseguem julgá-la e não sabem como tratá-la. No coração, são resistentes, pensam que as pessoas que creem em Deus não deveriam aceitar coisas novas, nem novas informações e tecnologias. Como vê, elas são bastante fechadas. Pessoas de certas denominações até hoje não usam eletricidade, não assistem à televisão e não usam computadores ou quaisquer outros produtos eletrônicos. Quando saem, não usam transporte moderno; nem sequer andam de bicicleta. Então, como se locomovem? Carros de boi e charretes puxadas por cavalos, levantando nuvens de poeira ao passar. Algumas pessoas perguntam: “Por que você não anda de bicicleta ou de carro?”. Elas dizem: “Essas coisas são feitas pelo homem. Temos medo de que Deus não gostaria se as usássemos”. Isso é ter baixa capacidade de aceitar as coisas. Pessoas com baixa capacidade de aceitar as coisas veem muitas delas de maneira incorreta. Elas estão presas a seus velhos hábitos, apegam-se a seus pontos de vista, são resistentes a todas as coisas novas. O fato de serem resistentes é, em si, um problema com seu pensamento e sua mente. Ter um problema como esse indica o quê? Falando de modo conservador, isso mostra que o calibre de tais pessoas é mediano demais. Se elas consistentemente não conseguem aceitar coisas novas, então seu calibre é baixo e elas têm a mente rígida. Elas acreditam que a obra de Deus é imutável e que quaisquer que sejam as palavras que Deus tenha falado, Ele falará apenas essas mesmas palavras para sempre, e que qualquer que seja a obra que Deus tenha feito, Ele fará apenas essa mesma obra para sempre. Quanto a esta humanidade e a esta era, elas acreditam que o que viram e experienciaram inicialmente permanecerá para sempre imutável e sempre será assim. Por exemplo, 20 ou 30 anos atrás, as pessoas tinham certa noção a respeito de seu entendimento sobre roupas. Acreditavam que materiais de algodão eram puramente naturais e que todos os tipos de tecidos de algodão eram bons; fossem jaquetas forradas com algodão, camisetas ou roupas íntimas, desde que fossem de algodão, eram melhores que fibras sintéticas. Elas simplesmente se apegavam com firmeza a essa crença. No entanto, 20 ou 30 anos depois, a indústria têxtil se desenvolveu, e muitos tecidos semelhantes ao algodão apareceram, além de várias vestimentas de fibra sintética. Existem muitos tecidos que são melhores que os de algodão; são mais respiráveis, dissipam calor e absorvem umidade mais rapidamente e não deformam, encolhem ou desbotam, não importa como sejam lavados. Além disso, são particularmente confortáveis e leves de usar, e não causam nenhum dano à pele. Mas algumas pessoas ainda não conseguem aceitar fibras sintéticas. Elas ainda acreditam que apenas tecidos de algodão são bons porque o algodão é cultivado na terra, é criado por Deus e é natural, enquanto as fibras sintéticas são feitas pelo homem. Elas não percebem que, embora o algodão tenha sido preparado por Deus e seja o melhor, a terra foi poluída, e as lagartas do algodão que infestam essa planta se tornaram mais fortes a cada geração. Pesticidas comuns não conseguem resolver o problema. Em última análise, o algodão precisa passar por tratamentos especiais de desinfecção para que usá-lo não cause coceira. Se bem tratado, o custo da roupa torna-se elevado, exigindo um preço de venda extremamente alto. Se não for bem tratado, então não é tão bom quanto usar roupas de fibra sintética. Veja, a qualidade das roupas de fibra sintética é especialmente boa hoje em dia; muitos atletas profissionais as usam e o feedback é todo bastante positivos. Mas algumas pessoas, depois de ouvir isso, ainda não aceitam e permanecem convencidas de que os tecidos de algodão são melhores. Tais pessoas não são ignorantes e teimosas? (Sim.) Essa ignorância e teimosia são um problema da humanidade delas. Então, como é o calibre delas? (O calibre delas não é alto.) Quando uma coisa nova aparece diante de uma pessoa, sua atitude ao julgar se ela é correta ou incorreta — para decidir se deve aceitá-la ou rejeitá-la — depende de seu calibre. Se a maioria das pessoas pensa que a coisa nova é correta e segue a multidão, aceitando-a passivamente, então tal pessoa tem, no máximo, calibre mediano. Se não consegue discernir se uma coisa nova é correta ou incorreta, se é benéfica para as pessoas, e quais são os pontos fortes e as desvantagens em comparação com as coisas antigas em que acreditava firmemente antes, e é incapaz de discernir ou distinguir as diferenças entre coisas novas e coisas antigas — se ela não consegue julgar nada disso, então isso prova que ela não tem capacidade de aceitar coisas novas; ou seja, não tem capacidade de compreensão. Pessoas como essa são de calibre baixo. Inicialmente, quando algo novo aparece, falta-lhes certo grau de perspicácia. Quando ouvem falar dessa coisa, também não têm nenhuma capacidade de aceitá-la. No final, mesmo que aceitem relutantemente a coisa nova, é apenas com a ajuda e a persuasão dos outros, que até precisam comparar as vantagens e os pontos fortes da coisa nova com as coisas antigas, permitindo que essas pessoas vejam com os próprios olhos que existem diferenças claras entre a coisa nova e as coisas antigas e que a coisa nova é obviamente superior às coisas antigas antes que possam aceitá-la. No entanto, no coração, essas pessoas ainda não conseguem ver claramente o que há de bom em muitas outras coisas novas e ainda sentem que as coisas antigas são boas e devem ser mantidas. Somente em circunstâncias em que não têm escolha é que elas aceitam, relutante e passivamente, as coisas novas. Essas pessoas têm calibre baixo. Uma pessoa de calibre mediano é alguém que, com algumas dicas, entende imediatamente, percebendo que estava vendo as coisas de forma distorcida e antiquada. Isso é ter calibre mediano. Uma pessoa de calibre baixo, por outro lado, requer dicas e sugestões repetidas e a persuasão coletiva de todos — além de alguns fatos e exemplos concretos que mostram como essa coisa nova beneficia as pessoas após sua adoção generalizada — antes de aceitá-la e usá-la relutantemente. No entanto, em particular, ela ainda escolhe a coisa antiga. Essa é uma pessoa de calibre muito baixo. Ter calibre baixo significa que ela falha consistentemente em reconhecer os efeitos positivos que o aparecimento de coisas novas tem sobre as pessoas, não consegue encontrar as diferenças entre coisas novas e coisas antigas e falha consistentemente em descobrir ou desvendar as vantagens e os avanços de coisas novas e as desvantagens e os retrocessos de coisas antigas, e também que sempre se apega a seus velhos pensamentos e visões; portanto, sua capacidade de aceitar as coisas é muito baixa. Pessoas com baixa capacidade de aceitar as coisas são de calibre baixo. Pessoas com calibre baixo não conseguem perceber bem a essência ou a raiz dos problemas, não importa como você lhes explique as coisas. Quanto àquela parcela de pessoas que têm o calibre mais baixo, nem se pode dizer que possuem alguma capacidade de aceitar as coisas — quando confrontadas com coisas novas, não é uma questão de estarem subjetivamente dispostas a aprendê-las e aceitá-las; antes, a questão é que elas carecem de qualquer percepção em relação a elas. Seja na vida real, seja ao desempenhar o dever, não importa que coisas novas aparecem, que coisas progridem ou que coisas melhoram, elas não têm percepção nem consciência. A ignorância delas sobre essas coisas é causada por não lerem notícias ou jornais? Não, é porque o calibre delas simplesmente carece da capacidade de aceitar as coisas. É como se não tivessem faculdades receptivas. Com relação ao aparecimento de quaisquer coisas novas, elas são insensíveis, obtusas e carecem de percepção. Mesmo que vivam numa cidade movimentada, é como se estivessem vivendo numa aldeia montanhosa remota. Elas desconhecem completamente quaisquer eventos maiores ou menores que ocorrem na vida humana. Portanto, dentro de seu escopo de vida, não há quaisquer coisas novas que possam influenciar sua alimentação, vestuário, moradia e transporte. Elas são como animais. As coisas em seu domínio do pensamento limitam-se à pequena gama de coisas dentro da sua esfera de vida, às coisas que conhecem desde a idade em que estavam aprendendo a ver as várias coisas do mundo. Além disso, qualquer coisa do mundo exterior não tem nenhuma influência sobre elas, e elas não têm interesse nisso. Que tipo de pessoas são essas? São deficientes mentais? (Sim.) É claro que as questões de que estamos falando aqui são aspectos muito pequenos e triviais da vida diária; não estamos nos referindo a assuntos nacionais ou grandes notícias globais. Mesmo o aparecimento de uma coisa nova muito pequena é algo que elas desconhecem, e elas não mostram nenhum grau de aceitação. Essa “aceitação” refere-se a como o aparecimento de uma coisa nova muda seus pensamentos e visões, traz algumas melhorias para sua vida — incluindo estilo de vida, conhecimento básico da vida e assim por diante — e leva a alguma melhora e progresso em sua capacidade de lidar com problemas na vida. Pessoas sem capacidade de aceitar as coisas sempre mantêm seu modo de vida rotineiro e original. Por exemplo, no passado, as pessoas costumavam dizer que tofu ensopado com espinafre é uma coisa boa, que fornece ferro e cálcio, e alguém cresceu comendo dessa forma. Mais tarde, algumas pessoas disseram que pesquisadores de alimentos descobriram que o espinafre contém ácido oxálico, e comê-lo com tofu por um longo período pode facilmente levar à formação de pedras no corpo. Depois de ouvir isso, essa pessoa pensa: “O que é ácido oxálico? Quem é que já viu ácido oxálico no espinafre? Eu comi isso por tantos anos e nada aconteceu. Vou continuar comendo!”. Ela não aceita. Esse é alguém que não tem nenhum grau de aceitação em relação a coisas novas ou novos pontos de vista. Em contrapartida, pessoas com capacidade de aceitar as coisas, uma vez que confirmam que o espinafre contém ácido oxálico, pensarão em como removê-lo e, ao pesquisarem mais sobre o assunto, descobrem que branquear o espinafre em água fervente o remove. Aquelas com capacidade de aceitar as coisas, ao ouvir novas informações, discernirão, por meio de investigação, a veracidade da informação e se ela é benéfica para as pessoas, e então decidirão se devem aceitá-la ou rejeitá-la. Elas farão perguntas, aprenderão sobre os detalhes envolvidos e, então, aplicarão essa informação à vida real, evitando as desvantagens ou o prejuízo causado às pessoas pela coisa nova em questão. Por outro lado, aquelas pessoas confusas que carecem completamente da capacidade de aceitar as coisas, não importa quais novas informações ouçam, não se importam nem perguntam sobre elas, mas as rejeitam diretamente, apegando-se apenas a coisas antigas e ultrapassadas. Isso, no final das contas, resume-se ao problema de seu calibre. Quando se trata de coisas novas, elas não sabem como abordá-las ou que princípios deveriam captar, nem consideram que consequências a rejeição de coisas novas pode trazer para sua vida ou trabalho. Em resumo, elas sempre nutrem uma atitude desconfiada em relação a coisas novas e novas informações e não ousam aceitá-las. Tais pessoas são de calibre baixo.

Pessoas de calibre baixo não conseguem resolver de forma independente os problemas que encontram na vida, não importa quantos surjam. Tais indivíduos carecem de capacidade de viver de forma independente. Seja qual for a questão, eles continuam fazendo as coisas da mesma maneira que aprenderam com seus antepassados; não mudam nada e se apegam rigidamente a isso até o fim. Se você os critica, dizendo que é errado fazer as coisas assim, eles não ouvem e até ficam extremamente obstinados, argumentando com você: “Foi assim que nos foi transmitido pelos nossos antepassados. A geração do meu avô e a geração dos meus pais, todas fizeram assim, e foi transmitido dessa forma!”. Será que as coisas que são transmitidas são necessariamente corretas? Eles não consideram essa questão, o que prova seu calibre baixo. Se possuíssem o calibre de uma pessoa normal, eles pensariam sobre essa questão. Ao ouvir informações sobre coisas novas, exibiriam certo grau de aceitação. Se não demonstram essas manifestações, isso significa que eles não têm um grau de aceitação. Tais pessoas carecem da capacidade de viver de forma independente. Não importa quão velhas se tornem, elas sempre dizem: “No tempo do meu pai, era assim. No tempo do meu avô e do meu bisavô, era assim. Então, na minha geração, ainda tem que ser assim”. Essas pessoas são fósseis, claramente. São como troncos de madeira podre — inflexíveis! Elas não têm capacidade de aceitar quaisquer coisas novas, o que mostra que são de calibre muito baixo. Não importa como você lhes explique os avanços das coisas novas, elas não os aceitarão. Tais pessoas carecem da capacidade de viver de forma independente. Superficialmente, pode parecer que cuidam de sua alimentação, vestuário, moradia e transporte por conta própria, mas as maneiras e os métodos que usam são medíocres. Elas não adaptam seu estilo de vida aos tempos ou ao crescimento nas várias áreas do bom senso e do conhecimento que a humanidade adquiriu. Tais pessoas são aquelas com calibre baixo. Embora não estejam passando fome, nem frio, e não tenham sofrido nenhuma doença grave, a julgar por sua perspectiva sobre a sobrevivência e seu estilo de vida, tais pessoas simplesmente vivem de forma confusa, e também podem ser classificadas como deficientes mentais, idiotas ou tolos. Algumas pessoas se sentem desconfortáveis quando são chamadas de deficientes mentais ou idiotas, mas, mesmo que se sintam desconfortáveis, isso é verdade. O calibre delas realmente é baixo assim. Eu de fato gostaria de dizer algo que deixasse você confortável, mas você simplesmente não possui o calibre para isso. Falta-lhe capacidade em todos os aspectos e você não tem pensamentos ou visões corretos e precisos que se alinham com o pensamento da humanidade normal em relação a qualquer questão. Isso não é falta de calibre? Já é bastante misericordioso não chamá-lo de pessoa inútil. Esse tipo de pessoa que não tem calibre está a apenas um passo de ser deficiente mental. Indivíduos deficientes mentais carecem até mesmo da capacidade de cuidar de si mesmos, dependem inteiramente da assistência dos outros. Na hora das refeições, seus pais ainda precisam alimentá-los colherada por colherada, e eles nem sabem se estão satisfeitos ou não. Pessoas com calibre baixo são deficientes mentais; são idiotas, e estão a apenas um passo de ter incapacidade mental. É baixo assim seu calibre. Diga-Me, tais pessoas não são patéticas? Não são bastante exasperantes? Pessoas com calibre baixo não têm capacidade de aprendizado, nem capacidade de entender as coisas, nem capacidade de compreensão; menos ainda possuem a capacidade de aceitar as coisas — elas não possuem capacidades em nenhum aspecto. Não importa como você lhes explica as coisas ou lhes dá exemplos, elas ainda não conseguem entender o que foi dito. Isso não é deficiência mental? Não importa como você explica, elas não conseguem entender. Mesmo que você fale com muita clareza e explique completamente, elas ainda não entenderão e até acharão muito estranho o que você diz. Elas carecem do pensamento da humanidade normal e até apresentam um conjunto de falácias para refutar você. Não há como argumentar com tais pessoas; apenas lhes diga: “Você é incorrigível!”. O calibre delas é baixo assim. Você consegue não se sentir ansioso e exasperado com elas? Não importa o que se diz a tais pessoas, é inútil. Não importa como se tenta esclarecê-las, elas não entendem. Mesmo para uma questão simples, é necessário um dia inteiro para esclarecê-las, e se você fala de uma forma um pouco mais profunda, elas não entendem; você tem que usar os termos mais simples e dizer muita coisa antes que elas consigam entender. Mesmo depois que compreendem uma questão, quando surge um problema semelhante, elas ainda não entendem. Isso não é deficiência mental? No entanto, pessoas deficientes mentais desse tipo não se acham tolas. Elas dizem: “Não presuma que sou tolo. Se você me oferecer dez yuans ou dez dólares americanos, observe qual escolherei — com certeza escolherei os dólares americanos, porque sei que são mais valiosos”. Os outros dizem: “Você continua sendo tolo”. Por que os outros dizem que tais pessoas são tolas? Porque uma pessoa comum não usaria esse tipo de exemplo para provar que não é tola, nem usaria um método tão inferior para demonstrar isso. Precisamente porque tais pessoas têm calibre extremamente baixo, não têm padrões para avaliar quaisquer pessoas, eventos ou coisas, e não sabem como avaliá-los, elas nunca se consideram tolas. Pessoas verdadeiramente astutas, depois de se esforçar e lutar consistentemente em um grupo de pessoas por três a cinco anos, perceberão que, em qualquer grupo, há aqueles melhores que elas, aqueles que as superam. Elas sempre sentem que seu próprio calibre não é alto o suficiente, que suas habilidades e inteligência não são boas o suficiente. Elas sempre conseguem descobrir suas deficiências, reconhecer onde ficam aquém em comparação com os outros e identificar seus problemas; sempre conseguem ver os pontos fortes dos outros. Esse tipo de pessoa é astuto e possui calibre. Aquelas sem calibre, enquanto isso, ao viver em um grupo de pessoas, sempre sentem que os outros são inferiores a elas. Elas veem que algumas pessoas não conseguem sequer escrever certas palavras corretamente ou não sabem digitar, e as desdenham como tendo calibre baixo. Usam essas pequenas coisas insignificantes que elas mesmas conseguem fazer para afirmar que seu calibre é alto. Há também pessoas que, vendo outras serem menos cuidadosas com a própria higiene ou não saberem se vestir bem, dizem que elas têm calibre baixo. Elas mesmas são um pouco mais limpas, conseguem manter uma fachada de refinamento, ou têm algum conhecimento e pontos fortes, então consideram seu calibre alto. Tais pessoas são astutas ou tolas? São tolas. Observe como as pessoas astutas falam: “Por que eu errei de novo? Eu percebo que sou tolo!”. Aqueles que dizem com frequência que são tolos e que têm deficiências são verdadeiramente astutos. Aqueles que nunca admitem ser tolos e sempre dizem “Você acha que eu sou tolo? Tente me pedir dinheiro e veja se eu lhe darei!” são verdadeiramente tolos. Tolice, em termos coloquiais, é chamada de “faltar um parafuso”. Será que não é tolice da parte delas dizerem coisas tão tolas? Não é como “faltar um parafuso”? (Sim.) Quando veem alguém com algumas falhas ou defeitos, ou que deixa brechas no que faz, elas riem pelas costas, dizendo: “Como ele pôde ser tão tolo?”. Quando veem alguém cheio de cálculos para levar vantagem e esquemas astutos, consideram-no astuto e de calibre alto. Pessoas verdadeiramente astutas avaliam a qualidade do calibre de uma pessoa e se ela é astuta ou tola com base nas várias habilidades dela. Pessoas tolas, no entanto, só olham para quem é calculista, quem leva vantagem e sempre evita perdas, e quem é hábil em servir a si mesmo por meio de artimanhas, acreditando que todas essas pessoas são astutas e têm calibre alto. Na realidade, esses tipos de pessoas são todos tolos. Avaliar a qualidade do calibre de uma pessoa com base em quão calculista ela é — tais pessoas, elas mesmas, são tolas. Há pouco, mencionamos uma das manifestações mais tolas. Elas dizem: “Se você me oferecer dez dólares americanos ou dez yuans, observe qual eu escolherei. Certamente eu não escolheria o renminbi — não pense que não sei que os dólares americanos são mais valiosos! Se você me oferecer carne ou tofu, observe qual eu comerei. Você acha que sou tolo o suficiente para comer o tofu e não a carne? Sei que a carne é mais saborosa!”. Tais pessoas são, de fato, tolas. Se realmente não quer que os outros vejam a sua tolice, você definitivamente não deveria usar tais exemplos. Entendeu? (Sim.) Pessoas tolas cometem esse erro frequentemente? (Sim.) Elas até pensam: “Veja como sou bom em dar exemplos! Veja como sou astuto! Pareço tolo para você? Você que é tolo!”. O tipo mais tolo de pessoa exala tolice constantemente. Isso conclui a comunhão sobre esta capacidade: a capacidade de aceitar as coisas.

A quinta capacidade é a capacidade cognitiva. A que se refere a capacidade cognitiva? Seu foco principal é o grau de entendimento de uma pessoa sobre as coisas em si. Para avaliar a capacidade cognitiva de uma pessoa, deve-se observar seu grau de entendimento de uma coisa e o tempo que ela precisa para alcançar o entendimento da essência da coisa. Se o tempo que ela precisa é muito curto e seu grau de entendimento é suficientemente profundo e atinge o nível de entendimento da essência da coisa, ela possui capacidade cognitiva. Se o tempo que uma pessoa precisa para entender uma coisa está dentro do intervalo normal e ela consegue entender a essência dessa coisa em si, ver claramente as causas e consequências, bem como a raiz e a essência dos problemas contidos nela, e então entender essa coisa em seu coração — e, melhor ainda, se consegue dar uma definição e tirar uma conclusão sobre essa coisa —, isso é chamado de ter calibre alto. Ou seja, como uma pessoa normal que possui o pensamento da humanidade normal, independentemente de você ser homem ou mulher, quer tenha acabado de atingir a idade adulta ou já tenha entrado na meia-idade ou na velhice, se o seu entendimento da essência dessa coisa em si é alcançado dentro do intervalo de tempo normal, então seu calibre é considerado alto. Se o tempo que você precisa para entender essa coisa excede em três ou quatro vezes o de uma pessoa normal — ou seja, se uma pessoa com calibre alto precisa de três dias, mas você precisa de dez dias ou até um mês — e, quando você finalmente descobre claramente toda a sequência de eventos dessa questão, e os danos e as consequências negativas causados por ela já apareceram, só então você percebe a gravidade da questão e quais são sua raiz e essência, então, na melhor das hipóteses, seu calibre é mediano. Em outras palavras, se essa questão ainda não causou consequências graves, mas algumas consequências negativas já vêm emergindo continuamente, e é somente durante esse processo que, gradualmente, você fica consciente da raiz e da essência dessa questão e chega a uma definição e a uma conclusão, então seu calibre é considerado mediano. Mas se é somente depois que essa questão resultou em consequências negativas ou graves que você tem uma percepção súbita e entende qual é a natureza dela, então seu calibre é extremamente baixo. Se essa questão já causou consequências negativas e você ainda não sabe qual é o problema com ela ou qual é a raiz do problema, e ainda não consegue tirar uma conclusão sobre ela, então você não tem calibre. A capacidade cognitiva é dividida nestes quatro níveis. Primeiro vêm as pessoas com calibre alto. Ou seja, quando algo acaba de surgir e exige que você tire imediatamente uma conclusão em poucas horas — e essa é uma situação urgente em que, se você não fizer um julgamento prontamente, não desenvolver um plano para lidar com a questão e resolvê-la, ou mesmo não elaborar um plano de controle de perdas para impedir o desenvolvimento posterior disso, haverá consequências negativas —, se, dentro desse período, você consegue ficar consciente da raiz dessa questão e consegue imediata e decisivamente fazer um julgamento preciso, tomar uma decisão precisa e tirar uma conclusão, e então formular um plano razoável para lidar com isso, isso significa que você tem calibre alto. Suponha, no entanto, que você apenas sente que há algum problema com essa questão, mas não sabe onde está o problema ou qual é a raiz e, dentro do período normal para lidar com ela, você não tem conclusões, veredictos ou planos para tanto. Em vez disso, você se limita a esperar passivamente e observar o desenvolvimento posterior, e somente por meio desse desenvolvimento posterior você tenta identificar qual é realmente a essência dessa questão e faz um julgamento que não é muito preciso, e depois disso você continua a esperar e observar, e, antes que a questão tenha se desenvolvido completamente, você talvez meio que consiga perceber bem a essência do problema ou consiga encontrar uma solução, mas sua forma de lidar ainda não é rápida. Se esse for o caso, então seu calibre é muito mediano. Se essa questão já se desenvolveu completamente e as consequências já apareceram, com a essência do problema já tendo emergido por completo, e só então você percebe que esse problema é ruim e vê qual é a raiz dele — ou talvez você nem consiga ver a raiz, mas simplesmente suporte passivamente ou enfrente a consequência final dessa questão — isso significa que seu calibre é baixo. Outra manifestação de pessoas com calibre baixo é que, se tais questões acontecem novamente, elas ainda têm a mesma atitude, o mesmo método para lidar com elas, e lidam com a mesma velocidade. Ou seja, cada vez que tais questões ocorrem, elas sempre lidam com elas dessa mesma maneira, com essa mesma velocidade e essa mesma eficiência. Não importa quantas coisas ocorram, elas não são capazes de discernir sua essência, nem mudam correspondentemente nenhuma de suas opiniões ou pontos de vista sobre questões mundanas. Essas são pessoas com calibre baixo. Precisamente porque são pessoas com calibre baixo, elas carecem da capacidade de viver de forma independente; ou seja, não têm perspectiva sobre sobrevivência ou sobre a vida. Isso é uma indicação de ter calibre baixo. A manifestação de pessoas sem calibre é esta: quando uma questão já ocorreu e as consequências podem até ter aparecido, elas ainda não sabem o que aconteceu, como se estivessem sonhando. Isso é não ter calibre e não ter capacidade cognitiva. Você entende? (Sim.) A capacidade cognitiva refere-se principalmente a entender as essências de várias pessoas e eventos e as raízes dos problemas deles; isso é o que é capacidade cognitiva. Significa que, quando você vê as manifestações, as revelações e a humanidade de certo tipo de pessoa, você consegue saber os problemas que ela está enfrentando, qual é a raiz dos problemas dela no ambiente em que vive, bem como qual é a essência dos eventos que você está observando atualmente e onde reside a raiz dos problemas neles. A capacidade cognitiva refere-se principalmente a dois aspectos: perceber bem a essência de pessoas, eventos e coisas, e perceber bem a raiz dos problemas deles. O que mais vocês conseguem entender sobre capacidade cognitiva? Alguém a entende como a capacidade de entender e aprender conhecimento? (Não.) A capacidade cognitiva de que estamos falando envolve primariamente a capacidade de ver pessoas e eventos. Se o padrão pelo qual você vê pessoas e eventos é muito baixo, seu entendimento é muito superficial, ou você não consegue entender a essência de quaisquer pessoas, eventos ou coisas, então sua capacidade cognitiva é muito baixa, ou mesmo inexistente. Se, independentemente de quantas palavras obviamente incorretas ou pontos de vista obviamente errados as pessoas ao seu redor expressam, quantas ações incorretas elas tomam ou quanta corrupção óbvia elas revelam, você não consegue descobrir a essência do problema, não sabe que tipo de pessoas elas são, se são pessoas corretas, se são pessoas que buscam a verdade, como é a índole delas, ou qual é a essência de tais pessoas — se você não sabe nenhuma dessas coisas —, então você não tem capacidade cognitiva. Quando confrontado com qualquer pessoa ou questão, você não tem padrão para avaliação. Depois que a questão passou, você não tem conclusão sobre a essência de tais problemas, e menos ainda tem qualquer entendimento sobre isso; e, claro, você não tem princípios para lidar com tais questões nem sendas de prática para elas — isso é o que significa não ter capacidade cognitiva. A capacidade cognitiva refere-se principalmente à capacidade de uma pessoa de entender pessoas, eventos e coisas. Isso conclui nossa discussão sobre essa capacidade.

A sexta capacidade é a capacidade de fazer julgamentos. A capacidade de fazer julgamentos é quando, ao se deparar com um assunto, você consegue julgar se ele é correto ou incorreto, certo ou errado, e positivo ou negativo, e, então, usa seu julgamento para determinar a maneira apropriada de abordá-lo e lidar com ele. Quando uma pessoa normalmente se depara com algum assunto, quer seja algo que ela já viu antes ou não, experienciou antes ou não, e quer o assunto seja relativamente positivo ou relativamente negativo, que tipo de atitude ela deveria adotar em relação a ele? Deveria rejeitá-lo ou acolhê-lo e aceitá-lo? Se, depois de vê-lo claramente, você tem sua própria posição e possui visões acuradas que se alinham com as verdades princípios, isso prova que você tem a capacidade de fazer julgamentos. Por exemplo, quando ouve uma pessoa dizer algo, depois de refletir sobre isso, você consegue determinar o que isso significa, que propósito o falante quer alcançar, por que ele diz essas palavras, por que usa tal formulação e tom, e por que tem certo tipo de olhar ao falar. Você consegue ver as intenções, os propósitos e os motivos subjacentes por trás do que ele diz. Independentemente de como lide com essas intenções e motivos subjacentes depois, você consegue perceber alguns dos problemas subjacentes por trás daquilo que está acontecendo no momento. Você sabe o que ele quer fazer, por que quer fazer assim, o propósito que quer alcançar, o efeito que ele pretende que suas palavras tenham, e os meios, esquemas e tramas ocultos envolvidos. Você consegue ver alguns indícios, tomar consciência de que o problema aqui não é comum, e pode até ter um senso de alerta em seu coração. Isso prova que você tem a capacidade de fazer julgamentos. Se tem a capacidade de fazer julgamentos, isso significa que você é uma pessoa com bom calibre. Não importa quão agradáveis soem as palavras de alguém, quanto elas se alinhem com a verdade em termos de doutrina, quão correta sua atitude pareça aos outros, ou quão profundamente seu propósito esteja oculto, você ainda consegue julgar o problema com base nas revelações exteriores, nos fenômenos, ou nas palavras dessa pessoa — isso prova que você tem bom calibre e que tem a capacidade de fazer julgamentos. Por exemplo, ao se deparar com algum assunto, independentemente da extensão em que ele se desenvolveu, ao entender seu processo, você consegue perceber bem a essência dele e a raiz do problema. Isso é ter a capacidade de fazer julgamentos. Por exemplo, na igreja, quando há anticristos e pessoas malignas interrompendo e perturbando, com relação a quem entre essas pessoas é o chefe, quem são os seguidores, quem desempenha o papel principal nesse assunto e quem é passivo, bem como que tipo de influência esse assunto em si terá sobre as pessoas, e que consequências adversas surgirão se esse assunto se desenvolver mais, você consegue, ao entender as circunstâncias básicas desse assunto, fazer um julgamento sobre toda a situação. Mesmo que seu julgamento, na ocasião, tenha algum grau de discrepância com o resultado que o assunto terá no final, no mínimo você tem um ponto de vista, uma atitude e princípios acurados para lidar com esse assunto. Isso é suficiente para provar que você tem a capacidade de fazer julgamentos concernentes a esse assunto. Ou seja, você tem a capacidade de julgar quem é o chefe ou o instigador de um assunto, ou até que ponto esse assunto se desenvolverá no futuro, e que tipo de atitude e princípios você deveria usar para abordá-lo e impedir que ele leve a consequências adversas. Desde que você tenha a capacidade de julgar, a lógica e o método do seu julgamento sejam corretos, e a base do seu julgamento esteja, no mínimo, alinhada com a humanidade, ou, melhor ainda, alinhada com as verdades princípios, isso prova que você tem a capacidade de fazer julgamentos. Mesmo que seu julgamento tenha algum grau de discrepância com o assunto em si, desde que haja uma base para o seu julgamento, que ele se conforme aos padrões de como o próprio assunto se desenvolve, que ele se alinhe com a raiz e a essência de problemas similares ou análogos e, ademais, que ele se alinhe com as verdades princípios, também se pode dizer que você tem a capacidade de fazer julgamentos. Ter a capacidade de fazer julgamentos prova que você consegue pensar sobre os problemas. Se seus julgamentos se alinham com a raiz, a essência e todos os outros aspectos do assunto em si, isso prova que você é uma pessoa com bom calibre.

Independentemente de que pessoas ou assuntos se encontrem, apenas quando se tem pensamento correto, e apenas sob a premissa de julgar se um assunto é correto ou incorreto, certo ou errado, ou se é positivo ou negativo, é que se pode ter um plano subsequente para lidar com ele e resolvê-lo. Se uma pessoa não sabe como pensar sobre os problemas — falando especificamente, se não consegue julgá-los —, ela também não consegue lidar com eles, ou seja, carece da capacidade de lidar com problemas. Ao lidar com problemas, qualquer um o faz sob a premissa de julgar se um assunto é correto ou incorreto; caso contrário, seu plano para resolver o problema e sua senda de prática carecerão de base. Por exemplo, alguém lhe informa que, em certa igreja, a vida de igreja não vai bem; a maioria das pessoas está negativa e indiferente, não disposta a se reunir e a desempenhar seu dever. Como você julga tal fenômeno? Isso é um problema da vida real? (Sim.) Já que é um problema da vida real, você precisa apresentar um plano de prática específico para lidar com ele e resolvê-lo. Antes de resolver o problema, você não precisa julgar quais são a raiz e a essência desse problema, e quais pessoas o estão causando? Você não precisa julgar isso? (Sim.) É só por meio de pensar que você pode ter julgamento, e só após o julgamento você consegue identificar a raiz do problema e, com base na raiz e na essência do problema, pode então determinar os métodos apropriados e adequados para lidar com o problema e os planos para resolvê-lo. Se ouvisse que a vida de igreja em certa igreja não está boa, mas não soubesse o motivo, como você julgaria onde reside a raiz do problema? (Eu pensaria primeiro que esse problema está diretamente relacionado ao líder da igreja. Se ele não tem entendimento espiritual, crê em Deus há anos, mas não entende a verdade, não consegue lidar com quaisquer problema que encontra e não sabe como liderar o povo escolhido de Deus a comer e beber as palavras de Deus ou comunicar a verdade, então uma igreja com tal falso líder está fadada a carecer de uma boa vida de igreja.) Esse é um julgamento. Geralmente, para problemas simples, se um julgamento é acurado, ele pode permitir que você capte a raiz do problema. No entanto, alguns problemas são complexos, e, se a informação que você entende não está completa, é possível que seu único julgamento não lhe permita captar a raiz do problema. Então, existem também segundos e terceiros julgamentos? (Sim.) Depois de ter três julgamentos, é possível que um deles seja o mais acurado. Em que outros julgamentos vocês conseguem pensar, então? (O que consigo pensar é que as pessoas nessa igreja geralmente têm calibre baixo e uma baixa capacidade de compreender a verdade e não amam a verdade. É por isso que os resultados da vida de igreja lá são ruins.) Isso se conforma com a realidade da situação? Esse é o segundo julgamento. Existe algum outro julgamento? (Eu também pensaria se há pessoas malignas perturbando essa igreja.) Esse é o terceiro julgamento. Qual desses três julgamentos está mais alinhado com a situação real e é mais realista, e qual deles é vazio? (Sinto que o segundo julgamento é um tanto vazio. Na verdade, se a igreja tem uma pessoa adequada como líder responsável pelo trabalho, os resultados da vida de igreja seriam bons. Por meio de comer e beber as palavras de Deus e entender a verdade, os irmãos certamente teriam o ímpeto para desempenhar seus deveres. Sinto que o primeiro e o terceiro julgamentos são mais realistas.) O segundo julgamento é doutrina vazia. O primeiro e o terceiro julgamentos se alinham com a situação real e são acurados. Por um lado, esses dois julgamentos empregam pensamento lógico; por outro, baseiam-se em alguns fenômenos comumente encontrados na vida real. Se você consegue captar fenômenos comuns, isso prova que seu pensamento é correto e se conforma à lógica. Se você não consegue captar a situação real, e seu julgamento está desconectado da vida real, isso prova que seu pensamento carece de lógica e tem problemas, e que você vê os problemas de forma irrealista e não objetiva. O primeiro e o terceiro julgamentos são objetivos. Uma situação pode ser que o líder da igreja não saiba como fazer o trabalho. Ele mesmo não tem senda na entrada na vida, então tem ainda menos senda quando se trata de liderar a igreja e os irmãos. Como resultado, a vida de igreja lá não melhora. Na verdade, a maioria das pessoas na igreja crê sinceramente em Deus e tem ímpeto, mas a vida de igreja realmente não produz nenhum fruto. Cada reunião segue a mesma rotina: cantar, orar, ler as palavras de Deus, e então o líder ou o diácono compartilha alguns entendimentos superficiais ou doutrinas. Poucas pessoas lá conseguem falar sobre compreensão experiencial real. Além disso, o líder da igreja tem calibre baixo e experiência superficial, e é incapaz de comunicar a verdade para resolver problemas. A vida de igreja, assim, parece monótona e desagradável. Houve múltiplas reuniões, mas ninguém ganhou nada com elas, então a maioria das pessoas sente que participar de tais reuniões é menos benéfico do que ler as palavras de Deus em casa, e ficam indispostas para comparecer. Algumas pessoas, depois de crer em Deus por um ou dois anos e entender um pouco da verdade, querem desempenhar deveres. No entanto, alguns líderes de igreja não sabem quais pessoas são adequadas para qual dever ou para que tipo de trabalho são adequadas. Eles são incapazes de organizar ou usar as pessoas razoavelmente, e não conseguem usar suas experiências para apoiar as pessoas e ajudá-las a cumprir seus deveres. Isso pode levar algumas pessoas a ficar negativas e indispostas a desempenhar seus deveres. Na verdade, a maioria das pessoas que estão dispostas a desempenhar seu dever consegue desempenhá-lo bem; apenas lhe faltam apoio e ajuda. Se os líderes e os diáconos da igreja conseguem apoiar e ajudar as pessoas de acordo com as palavras de Deus, o número de pessoas na igreja dispostas a desempenhar seu dever aumentará, e elas conseguirão desempenhar seu dever normalmente. A vida de igreja produz maus resultados e alguns problemas permanecem não resolvidos por muito tempo, e, depois de um tempo, muitas pessoas ficam negativas e não têm mais nenhum ímpeto, porque os líderes e os diáconos da igreja não sabem como fazer o trabalho. Isso afeta o povo escolhido de Deus ao desempenhar seu dever. Se os resultados da vida de igreja são ruins, isso ocorre principalmente porque os líderes e os diáconos da igreja não sabem como fazer trabalho de igreja. Essa é uma situação. Outra situação é quando anticristos e pessoas malignas detêm o poder e causam perturbações na igreja, e isso acontece de tempos em tempos. Quando os líderes de igreja não sabem como fazer o trabalho, e também há anticristos e pessoas malignas detendo o poder, constantemente formando panelinhas, estabelecendo reinos independentes e atormentando e reprimindo os outros, isso leva alguns irmãos que creem sinceramente em Deus e estão dispostos a desempenhar seu dever a ser reprimidos, atormentados e excluídos. Eles querem cumprir seu dever, mas não têm oportunidade, o que os deixa negativos e fracos. Essas pessoas que creem sinceramente em Deus não têm nenhum prazer ao se reunir com anticristos e o grupo destes. Os anticristos sempre querem deter o poder e se estabelecer. Quando aqueles que creem sinceramente em Deus participam das reuniões, eles querem entender mais da verdade e compartilhar suas experiências, mas os anticristos os reprimem e não lhes dão oportunidade. Como resultado, a vida de igreja fica desordenada; as pessoas se fragmentam em desordem, e as reuniões não são mais aprazíveis. O pouco de entusiasmo e amor que as pessoas tinham se perde, e elas não mais se dispõem a desempenhar seu dever. Os resultados fracos da vida de igreja podem ser devidos a qualquer uma dessas razões. Isso é o que vocês conseguem pensar e julgar. Se a conclusão a que você chega através do julgamento está relacionada com a situação real, mesmo que esteja apenas parcialmente relacionada ou meramente identifique um problema possível, isso ainda é uma manifestação de ter a capacidade de fazer julgamentos. No mínimo, a conclusão e a opinião a que você chega por meio do julgamento estão relacionadas com a situação real, e não são doutrina, algo vazio ou algo que não existe. Isso prova que você tem a capacidade de fazer julgamentos. Se as conclusões que você tira sobre cada assunto não se alinham com os padrões normais de como as coisas se desenvolvem ou com o resultado de qualquer assunto na vida real, e são puramente imaginadas, vazias, irrealistas e inverídicas, e não têm relação com as situações reais, isso significa que você não tem capacidade de fazer julgamentos ou frequentemente comete erros de julgamento. Então, quanto ao segundo julgamento que vocês mencionaram anteriormente, de que os resultados fracos da vida de igreja se devem ao fato de as pessoas nessa igreja terem calibre baixo e não amarem a verdade — que tipo de julgamento é esse? (É um erro de julgamento.) Isso se chama cometer um erro de julgamento. Se você não consegue captar totalmente as situações que ocorrem com frequência com tais assuntos — ou seja, as poucas situações mais prováveis de ocorrer —, e você apenas apresenta uma situação através do julgamento, ou consegue pensar em situações possíveis, mas também pensa em situações impossíveis, o que isso prova? Prova que sua capacidade de fazer julgamentos é mediana. Uma pessoa com capacidade mediana de fazer julgamentos tem alguns pensamentos sobre um assunto, mas não consegue ter certeza. Em tais casos, o julgamento que ela faz é inacurado. Se os julgamentos de uma pessoa às vezes estão corretos e às vezes estão incorretos, e alguns se alinham com a situação real enquanto outros não, mas os imprecisos são relativamente mais frequentes, isso indica que sua capacidade de fazer julgamentos é baixa. Suponha que as conclusões a que ela chega por meio do julgamento sejam inteiramente vazias, não se conformem de modo algum aos padrões de como as coisas se desenvolvem, e menos ainda se alinhem com fenômenos comuns ou que ocorrem com frequência, sendo completamente não relacionadas aos fatos. Seus julgamentos nada mais são do que fantasias, não têm nenhuma conexão com os padrões de como as coisas se desenvolvem ou com a própria humanidade essência, e são inteiramente incompatíveis com o contexto da vida real e o ambiente circundante. Ou seja, suponha que seus julgamentos estejam desconectados da realidade — o que ela apresenta por meio do julgamento nunca poderia acontecer na vida real, e o que ela fala não é, de modo algum, a essência do problema. Se esse for o caso, então essa pessoa não tem capacidade de fazer julgamentos.

Para avaliar se uma pessoa tem a capacidade de fazer julgamentos, o principal é ver se seus julgamentos sobre vários tipos de pessoas e vários tipos de coisas são acurados. Por exemplo, digamos que você veja uma pessoa chorando e não saiba por quê. Você pode ver que ela está chorando, muito magoada e triste, e também está orando e lendo as palavras de Deus de tempos em tempos, e não responde a ninguém que fala com ela. Pedem-lhe para julgar o que está acontecendo com essa pessoa, e você diz: “Ele pode estar com saudade de casa. A mãe dele adoeceu há algum tempo, então ele quer ir para casa”. Esse julgamento é acurado? Algumas pessoas dizem: “Ele pode estar se sentindo negativo. Na maioria das vezes, quando as pessoas choram, é porque alguém as magoou. Por exemplo, as pessoas choram quando são intimidadas ou enganadas. Quando se depara com algum problema e foi tratado injustamente, ele sempre chora, e não se dispõe a falar ou interagir com os outros. Isso é uma manifestação de se sentir negativo”. Outros ainda fazem este julgamento: “Ele costumava pregar o evangelho e desempenhar seu dever lá fora com frequência, mas agora vem desempenhando o dever dentro de casa há um bom tempo, e pode não estar acostumado a isso e se sentir sufocado”. Existe alguma outra possibilidade? Algumas pessoas dizem: “Vai ver ele não conseguiu comer carne ontem, o que o deixou chateado, e por isso está chorando”. Outros dizem: “Ontem, ele veio falar comigo. Pensei que ele estava apenas de passagem, então dei uma olhada nele e não disse nada. Será que isso o deixou com raiva? Será que ele está chorando por causa disso?”. Como esse assunto deve ser julgado de uma forma que se alinhe com a situação real? Isso é fácil de julgar? (Consigo fazer alguns julgamentos. Os poucos motivos mencionados agora — saudade de casa, alguém que o magoou, ou um humor sombrio e sufocado —, esses estados podem todos possivelmente fazer uma pessoa chorar. No entanto, pequenas coisas como não conseguir comer carne ou ser ignorado ao falar com alguém não deveriam ser suficientes para fazer uma pessoa chorar.) Quais são as razões que podem fazer uma pessoa chorar muito? Mágoas, tristeza, sentir falta de alguém ou algo, sentir-se em dívida. Então, você deveria perguntar a ele: “Por que está chorando? Você está chorando porque foi tratado injustamente e se sente triste, ou porque está refletindo sobre si mesmo e sente que deve muito a Deus?”. Ao ter uma conversa sincera como essa com ele, você saberá por que ele está chorando. Em resumo, não é possível que ele esteja chorando porque não comeu bem ou não pôde comer carne, nem é possível que esteja chorando porque outros o ignoraram ou reviraram os olhos para ele. Claro, em circunstâncias típicas, sofrer um pouco de dificuldade não faria uma pessoa chorar, e estar ocasionalmente de mau humor também não a faria chorar. As coisas que podem fazer uma pessoa chorar são, em geral, apenas aquelas poucas situações mencionadas anteriormente. Você pode julgar o motivo pelo qual ele está chorando com base nessas situações comuns, e pode então fazer um julgamento com base nas manifestações comuns e consistentes dele — como o fato de que ele geralmente não chora a menos que encontre algo triste ou algo que toque num ponto sensível, que ele não derrama lágrimas com facilidade, e que só chora ao falar de assuntos particularmente aborrecedores e coisas que tocam profundamente sua alma, ou quando fez algo errado ou cometeu um erro grave e sente que está em dívida com Deus — julgando com base nesse contexto, você pode mais ou menos descobrir por que ele está chorando. Uma situação é que ele choraria se um membro da família ficasse gravemente doente ou falecesse, outra é se ele mesmo sofresse de uma doença grave e se sentisse angustiado. Alternativamente, ele poderia chorar porque fez algo errado e, assim, cometeu uma transgressão e sentiu que estava em dívida com Deus, querendo fazer o máximo para reverter o curso, mas ainda tendo fraquezas e sendo incapaz de superá-las; essas emoções complexas misturadas o levariam a chorar. Esses julgamentos são relativamente consistentes com a situação real. Ao julgar com base nas manifestações consistentes dele e nas características da personalidade dele, você consegue descobrir a causa raiz de por que ele está chorando agora. Dessa forma, o julgamento será relativamente mais acurado. Ao entender, por um lado, a estatura de tais pessoas e alguns dos problemas que estão enfrentando atualmente e, por outro lado, os defeitos da humanidade delas, bem como parte da corrupção e das fraquezas que revelam com frequência, você pode basicamente restringir o escopo e julgar qual é a causa raiz do problema dessa pessoa dentro desse escopo. Fazer um julgamento dessa maneira será relativamente acurado.

Terminamos agora de comunicar as manifestações de pessoas com calibre bom, calibre mediano e calibre baixo em termos de sua capacidade de fazer julgamentos, não é? (Sim.) Existe também a categoria de pessoas com o pior calibre. Não importa o que aconteça ou o que vejam alguém fazer, tais pessoas não sabem como fazer um julgamento. Por que não? Porque seu calibre é muito baixo, elas não têm capacidade de fazer julgamentos e não sabem como julgar as coisas. Por exemplo, suponha que ouçam alguém dizer algo negativo. Quando se trata de quais são a essência e a natureza dessa declaração negativa, elas não sabem em que basear seu julgamento, não fazem ideia. Isso é não saber como pensar sobre os problemas e não saber como julgar as coisas. Quando veem alguém fazer algo, elas não conseguem julgar qual é a natureza dessa questão, ou como é a índole dessa pessoa com base na essência da questão; elas não sabem como julgar essas coisas com base em sua experiência de como se conduzir, e menos ainda com base nas palavras de Deus. Portanto, elas não têm a capacidade de fazer julgamentos. Qual é a causa raiz de não conseguir julgar as coisas? É que esse tipo de pessoa não sabe como pensar sobre os problemas e, quando se trata de ver pessoas e coisas, não sabe que aspecto delas observar, como vê-las ou com base em que vê-las. E não sabem que conclusões tirar depois, como tirar conclusões, ou como abordar e lidar com esse tipo de pessoa ou assunto depois de terem chegado a uma conclusão. Sua mente está em branco ou nebulosa. Isso é carecer da capacidade de fazer julgamentos. O principal problema das pessoas que carecem da capacidade de fazer julgamentos é que elas não entendem nem compreendem nenhum dos princípios, e até mesmo carecem de experiência em como se conduzir. Portanto, quando interagem com vários tipos de pessoas, não sabem com que tipos de pessoas vale a pena se associar e com que tipos não vale; não sabem quais pessoas são aquelas que são relativamente bondosas e que também têm alguns pontos fortes com os quais podem aprender para compensar suas deficiências e que podem ajudá-las e beneficiá-las; que tipos de pessoas podem ser tolerados e com os quais é possível conviver com relutância; e que tipos de pessoas têm humanidade tão incrivelmente maligna que se associar a eles poderia facilmente atrair problemas ou disputas e, portanto, deveriam ser mantidos à distância — elas ignoram tudo isso. Em resumo, essas pessoas que carecem da capacidade de fazer julgamentos não sabem nada e não conseguem julgar nenhuma pessoa ou assunto. Porém, elas também têm sua própria abordagem, uma regra fixa que seguem. Elas dizem: “Não importa com quem estou lidando ou falando, apenas o enrolo com brincadeiras. Não guardo inimizade contra ninguém. Quer seja uma pessoa boa ou má, quer creia genuinamente em Deus ou não creia, quer ame a verdade ou seja avessa a ela — eu me dou bem com ela e não ofendo ninguém. Quando vejo pessoas malignas, eu as evito; quando vejo pessoas dóceis, eu as intimido”. Essa é precisamente sua lógica diabólica. Elas não sabem com que tipos de pessoas deveriam se associar, que tipos de pessoas deveriam manter à distância, e com que tipos de pessoas nunca deveriam se associar ou ter relações. Elas não aplicam o mínimo discernimento e consideram todos iguais, tratam todas as pessoas de maneira uniforme. Não importa quem seja, desde que não tenham uma opinião favorável sobre essa pessoa, elas a considerarão um forasteiro ou um inimigo. Não importa quão boa seja uma pessoa, basta que não lhes ofereça nenhum benefício, e essa pessoa será tratada por elas com reserva. Elas não abrem o coração a ninguém e adotam uma abordagem reservada com todos. Tais pessoas são de calibre bom ou de calibre baixo? (Calibre baixo.) Já que têm calibre baixo, como podem ainda ter tais pensamentos? Tais pessoas são simplesmente mesquinhas. Qual é a diferença entre pessoas sem calibre e aquelas que são deficientes mentais? Pessoas sem calibre são deficientes mentais e idiotas. Além de cuidarem apenas da própria alimentação, vestuário, manterem a aparência e terem uma mentalidade calculista para levar vantagem e não sofrer perdas, elas não têm calibre algum. Pessoas deficientes mentais, por outro lado, nem sequer têm essa mentalidade calculista para proteger seus próprios interesses ou levar vantagem — elas simplesmente não têm pensamentos. Pessoas deficientes mentais e idiotas, além de serem um pouco calculistas, não possuem absolutamente nenhuma capacidade de sobrevivência, nenhum calibre e nenhuma capacidade de fazer julgamentos. Portanto, não há princípios em como tratam qualquer pessoa; elas simplesmente agem por seus sentimentos. Se sentirem que você não é bom para elas, elas o evitarão, sentirão resistência em relação a você, odiarão você no coração e o rejeitarão. Não importa quanta boa vontade você tenha para com elas ou como as ajude, se não conseguirem perceber isso claramente, elas não sentirão que você é amigável com elas ou que não é de modo algum prejudicial a elas. Elas não conseguem identificar se pessoas, eventos e coisas são corretos ou incorretos, certos ou errados, positivos ou negativos — não conseguem julgar essas coisas. Elas possuem apenas uma mentalidade um pouco calculista. Quando levam vantagem, sentem-se felizes; quando não levam vantagem, sentem que sofreram uma perda, foram tratadas injustamente e foram ridicularizadas pelos outros, e resolvem que na próxima vez não deixarão os outros levarem vantagem, nem permitirão que os outros se exibam ou levem a melhor na frente delas — não darão aos outros nenhuma oportunidade. Diga-Me, apenas ter esses pensamentos calculistas em mente conta como ter calibre? É apenas ligeiramente melhor do que ser deficiente mental, mas quando se trata de capacidades, elas não têm nenhuma — não têm nenhuma das diferentes capacidades para lidar com vários tipos de assuntos. São simplesmente idiotas e deficientes mentais. Tais pessoas não têm calibre. Você entende? (Sim.) A única coisa que essas pessoas têm que os deficientes mentais não têm é essa mentalidade calculista; pessoas deficientes mentais nem sequer a têm. Quando ouvem isso, tais pessoas não se convencem; elas dizem: “Você afirma que não tenho capacidade de fazer julgamentos? Coloque alguns dólares americanos e ouro juntos, e veja se não consigo reconhecê-los. Consigo distingui-los! Ouro é amarelo, e dólares americanos são dinheiro de papel! Coloque platina e prata juntas, e veja se não consigo fazer um julgamento! Platina e prata são tons diferentes de branco — consigo perceber isso!”. Isso não é tolice? Isso é uma grande tolice. Elas só conseguem diferenciar essas coisas e, no entanto, querem se exibir por isso e provar que não são tolas. Elas fizeram tantas coisas tolas, tantas coisas que demonstram falta de calibre — por que não falam sobre elas e tentam entendê-las? É precisamente porque carecem de calibre, porque seu calibre é tão baixo, e não conseguem identificar ou diferenciar essas coisas, que mencionam uma ou duas coisas que pessoas deficientes mentais não conseguem fazer para provar que não são deficientes mentais, para provar que têm alguma esperteza e calibre. Isso não é tolice? Isso prova ainda mais sua tolice. Nossa comunhão sobre as manifestações de pessoas que não têm calibre também está completa agora. Qual é a medida primária para saber se alguém tem a capacidade de fazer julgamentos? É se essa pessoa tem o pensamento da humanidade normal. Se não tem o pensamento da humanidade normal, você não será capaz de julgar nada. Se tem o pensamento da humanidade normal, seus julgamentos ainda podem ter discrepâncias, mas, no mínimo, isso mostra que você tem a capacidade de fazer julgamentos e possui a capacidade de pensamento da humanidade normal. Os julgamentos que você faz não são especulação, nem suposição, nem hipotéticos, nem são inferência. Em vez disso, são as diferentes conclusões e opiniões alcançadas através da consideração de todos os aspectos de um assunto. Isso é o que se chama de capacidade de fazer julgamentos.

Agora que terminamos de discutir a capacidade de fazer julgamentos, falemos a seguir sobre a capacidade de identificar as coisas. A que se refere a capacidade de identificar as coisas? Refere-se principalmente a identificar se pessoas, eventos e coisas são positivos ou negativos, corretos ou incorretos, e certos ou errados; refere-se a caracterizar ou classificar pessoas, eventos e coisas — categorizando as pessoas, os eventos e as coisas que você enfrenta em várias categorias. A intenção e o propósito de identificar é classificar as pessoas de acordo com seu tipo e classificar as coisas positivas e as negativas de acordo com seu tipo. Classificar, é claro, não significa agrupar pássaros na categoria de pássaros, animais na categoria de animais ou plantas na categoria de plantas. A capacidade de identificar as coisas não se refere à capacidade de identificar estas, mas à capacidade de identificar os atributos de várias pessoas, eventos e coisas. Por exemplo, você consegue categorizar as manifestações, as revelações e a essência de várias pessoas? Consegue definir os atributos das várias pessoas, eventos e coisas que você encontra? Por exemplo, ao identificar descrentes, você consegue identificar as revelações dos descrentes que lhe permitem ser capaz de reconhecer claramente que eles são descrentes? Se você sabe quais características e traços os descrentes têm, que revelações de humanidade eles exibem, que palavras dizem, que ações tomam e que pensamentos e pontos de vista possuem, você deveria ser capaz de identificar descrentes. Quando várias pessoas, eventos e coisas aparecem, uma pessoa com calibre bom consegue identificar se são coisas positivas ou negativas, pessoas positivas ou negativas, se são justas ou malignas e se são corretas ou incorretas. Ela consegue definir os atributos de várias pessoas, eventos e coisas e discernir se eles se alinham com a humanidade e com a verdade. Esse é alguém que tem calibre bom. E quanto às pessoas que têm calibre mediano? Elas conseguem identificar as várias pessoas, eventos e coisas que têm atributos óbvios. Por exemplo, algumas pessoas dizem: “Como poderia haver um deus? Onde ele está? Por que não consigo confirmar que ele existe?”. Para palavras como essas, que obviamente negam a Deus, elas têm algum discernimento e conseguem identificar que tais pessoas são descrentes e de índole negativa. Elas conseguem identificar o mal óbvio, e coisas obviamente negativas, injustas e perversas, mas para algumas coisas que são capciosas, que raramente são ouvidas pelas pessoas e que se enquadram em uma zona intermediária ou cinzenta, elas não conseguem diferenciá-las, nem são capazes de tratá-las de forma diferente. Elas têm a capacidade de discernir pessoas malignas que cometem malfeitos óbvios. Sabem que tal pessoa é maligna e que, se uma pessoa maligna como esta se tornasse líder e ganhasse status, ela seria um anticristo. Mas se essa pessoa tem índole ruim e ainda não cometeu atos malignos, elas não seriam capazes de identificar se ela pode ser categorizada como uma pessoa maligna e que atos malignos ela poderia cometer, nem seriam capazes de definir os atributos dessa pessoa. Isso é ter calibre mediano. O comportamento de algumas pessoas é bastante óbvio, como cometer licenciosidade, adorar ídolos, seguir coisas mundanas, adorar fazer fofoca, reprimir e intimidar frequentemente os outros, ou cometer assassinato e incêndio criminoso, e elas diriam que essas pessoas não são boas e são detestadas por Deus; elas conseguem fazer essa diferenciação. Mas, quanto a algumas pessoas cujo comportamento externo parece muito bom — costumam dar esmolas e ajudar os outros, demonstram paciência para com as pessoas, dão-se razoavelmente bem com os outros —, cuja humanidade parece muito boa por fora, mas cujas palavras e ações na maioria das vezes não concordam com a verdade, e cujas ações violam frequentemente as verdades princípios, elas não seriam capazes de discernir se tais pessoas são aquelas que buscam a verdade ou a que categoria, exatamente, elas pertencem. Para as pessoas, os eventos e as coisas que são óbvios e facilmente rotulados, elas conseguem discernir se são corretos ou incorretos, certos ou errados, se são retos ou perversos e se são coisas positivas ou negativas. Elas conseguem diferenciar tais questões externas, mas não conseguem diferenciar quando se trata de pessoas, eventos e coisas que realmente envolvem os princípios e estão relacionados à verdade. Elas não conseguem discernir quais estão obviamente de acordo com a verdade e quais violam a verdade. Isso é ter calibre mediano. Por exemplo, algumas pessoas usam roupas feitas de tecido relativamente bom, que parecem elegantes e de alta qualidade, e as fazem se assemelhar àquelas figuras de alto nível ou alguém da elite de colarinho branco do mundo. Vendo isso, pessoas com calibre mediano dizem: “É dessas roupas que os não crentes gostam. Como pessoas que creem em Deus, não deveríamos gostar delas; elas não são coisas positivas”. Dizer isso é incorreto. Essas roupas não têm aparência sedutora ou atraente; em vez disso, são elegantes, dignas e decentes, fazem com que quem as veste pareça nobre. Mas essas pessoas consideram tais peças de roupa — que fazem quem as veste parecer nobre e elegante, e que estão na moda atualmente — como coisas negativas, e dizem que são perversas. Isso é ser incapaz de identificar essas coisas, certo? (Sim.) Então, como é a capacidade de tais pessoas de identificar as coisas? No máximo, é mediana. Isso é ter calibre mediano. Tais pessoas não conseguem nem mesmo diferenciar algumas coisas que os não crentes conseguem diferenciar — não crentes que têm calibre bom conseguem discernir entre a humanidade boa e a má, mas essas pessoas não conseguem. Apesar de entenderem algumas doutrinas depois de crerem em Deus, tais pessoas não conseguem diferenciar as coisas positivas das negativas. Elas conseguem discernir coisas que são óbvias, mas não conseguem discernir coisas que não são. São capazes de discernir pessoas obviamente malignas, incidentes óbvios de interrupções e perturbações sendo causados e incidentes óbvios de violação dos princípios, mas quando se trata de certas pessoas, eventos e coisas que são relativamente especiais, sinistros e bizarros, e que estão ocultos nas sombras, elas não conseguem identificá-los. É somente por meio da comunhão e dos avisos dos outros, ou por meio das próprias pessoas fazendo algo óbvio, que elas conseguem identificá-los. Caso contrário, não conseguem. Isso indica que sua capacidade de identificar as coisas é mediana. Há também algumas pessoas que, não importa quais sejam as circunstâncias, não conseguem discernir nenhuma pessoa, evento ou coisa, nem definir os atributos destes. Por exemplo, quando se trata de avaliar quais são, exatamente, os atributos de certa categoria de pessoas — se são crentes verdadeiros ou descrentes, se são pessoas que buscam a verdade ou se são adequadas para ser cultivadas —, elas não sabem e não conseguem ver essas coisas. Mesmo quando tais pessoas exibem muitas manifestações e têm problemas muito óbvios, elas ainda não conseguem identificar essas pessoas ou definir os atributos delas. Isso é carecer da capacidade de identificar as coisas. Mesmo que surjam algumas pessoas, eventos e coisas comuns e facilmente discerníveis, elas não conseguem dizer com clareza se essas pessoas são boas ou malignas, ou se essas coisas são justas ou perversas. Elas não sabem como diferenciá-las ou categorizá-las, nem sabem como classificá-las. Mesmo depois de ler as palavras de Deus e de se comunicar com os outros, elas ainda não conseguem identificá-las. No final, elas fazem com que os outros decidam por elas, dizendo: “Seja como for que você as caracterize, é isso que elas são. Se você as caracteriza como justas, então elas são justas; se as caracteriza como perversas, então são perversas”. Em resumo, elas mesmas não conseguem fazer definições ou tirar conclusões. Não importa a situação, sempre que se trata de tirar uma conclusão, elas ficam perdidas e não têm nada a dizer. Isso não é carecer da capacidade de identificar as coisas? (Sim.) Mesmo com o fenômeno externo mais simples, se você lhes pede que identifiquem qual é a natureza disso e quais são os atributos, elas não sabem. No entanto, elas têm um truque: conseguem divagar, recontando o que uma pessoa disse e fez. Mas se você lhes pergunta: “Essa pessoa é, de fato, um crente verdadeiro ou não? É alguém que busca a Deus com tremenda aspiração?”, elas respondem: “Bem, ele crê em Deus há mais de dez anos e renunciou a família e carreira. Quando o filho tinha três ou quatro anos, ele o confiou aos irmãos e deixou sua casa para desempenhar seu dever”. Elas são realmente calculistas; evitam tirar conclusões por si mesmas e, em vez disso, deixam que você decida. Se você lhes pergunta: “Então, essa pessoa é alguém que aceita a verdade?”, elas respondem: “Bem, desde que se tornou líder de igreja, ele tem se levantado muito cedo e ido para a cama muito tarde. Quanto a se é alguém que aceita a verdade, quando os irmãos lhe apontaram alguns dos problemas dele uma vez, ele chorou na hora, dizendo que estava em dívida com Deus e não tinha se saído bem”. “E ele se arrependeu depois?” “Bem, na hora, a atitude dele foi muito boa.” Elas gostam de dar a você um monte de informações, mostrando que têm algo a oferecer, que sabem tudo e sabem como ver as pessoas, e impedindo que você as subestime. Na realidade, elas não conseguem discernir as pessoas, nem tirar conclusões. Simplesmente lhe contam um monte de fenômenos e informações, e deixam que você identifique que tipo de pessoa é esse, e que tire conclusões sobre essa pessoa e defina os atributos dela. Você diz: “Essa pessoa pode, basicamente, ser considerada alguém que aceita a verdade. Ele tem ímpeto na crença em Deus e é um crente verdadeiro. É só que, por ter calibre baixo e carecer de capacidade de compreensão, ele nunca consegue encontrar os princípios de prática e não consegue praticar a verdade, apesar do fato de que está disposto a aceitá-la”. Elas respondem: “Para mim, ele não parece alguém que tem capacidade de compreensão. Sempre que fala sobre algo desagradável, ele chora — é sempre a mesma atitude”. Veja só! Elas mesmas não têm capacidade de identificar as coisas, mas são muito boas em pegar carona nos comentários dos outros. Isso não é problemático? A manifestação mais comum de pessoas que carecem da capacidade de identificar as coisas é que elas gostam de lhe contar sobre um monte de fenômenos, informações, problemas difíceis, os rumos dos eventos ou tudo o que observaram sobre alguma situação, depois esperam que você a defina e, depois que você a define, elas acham que a sua definição é boa e conseguem aceitá-la. Depois de aceitá-la, elas ainda não sabem por que você definiu dessa maneira. Não conhecem a base ou os princípios por trás de sua conclusão, nem sabem como tratar ou lidar com o tipo de pessoa em questão. Não sabem nada sobre nenhuma dessas coisas. Mesmo depois de comunhão e estudo, elas ainda não entendem. Isso mostra que elas não têm capacidade de identificar as coisas; isso é uma manifestação de não ter calibre. Além disso, elas cometem frequentemente o erro de distorcer fatos e confundir uma coisa com outra. Não importa sobre que questão comentem, elas não conseguem captar a raiz ou a essência do assunto e, em vez disso, tiram conclusões baseadas apenas em fenômenos externos. Por exemplo, elas descrevem o malfeito de um anticristo como uma transgressão, acreditando que, desde que o anticristo o reconheça, ele pode dar meia-volta. Se veem uma pessoa honesta contando uma mentira, elas a caracterizam como uma pessoa enganosa. Se veem alguém sendo arrogante e presunçoso, elas o caracterizam como uma pessoa maligna. Esses são os tipos de erros cometidos comumente por pessoas que carecem da capacidade de identificar as coisas. Para cada pessoa, a capacidade de identificar as coisas é um tipo de calibre que ela deveria possuir ao se deparar com várias pessoas, eventos e coisas na vida. A capacidade de identificar as coisas envolve não apenas identificar a essência de várias pessoas, eventos e coisas, mas também determinar os atributos destes. Quanto mais precisamente você conseguir determinar esses atributos, maior capacidade de identificar as coisas você provará que possui. Se suas determinações não forem muito precisas e houver uma lacuna entre suas determinações e a essência e a raiz da questão, isso prova que sua capacidade de identificar as coisas é mediana. Se você não consegue determinar os atributos de pessoas, eventos e coisas, nem perceber bem esses atributos, isso prova que você não tem capacidade de identificar as coisas. Por exemplo, digamos que, quando se trata de uma pessoa, você só consegue descrever as muitas manifestações e revelações dela, mas não consegue perceber bem a essência. Ou seja, você só consegue falar que essa pessoa tende a ser negativa ou quais pontos fortes ela tem, só consegue falar sobre muitas coisas que aconteceram com essa pessoa, mas não conhece a índole, o calibre ou a atitude dela em relação à verdade, não consegue perceber bem essas questões essenciais e não tem nenhuma definição para as pessoas, os eventos e as coisas que aparecem ou ocorrem ao redor dessa pessoa. Independentemente de tais coisas serem corretas ou incorretas, justas ou perversas, coisas positivas ou negativas, manifestações de boa humanidade ou de humanidade maligna, você não consegue perceber bem nem discernir nenhuma dessas coisas. Não importa quantas verdades você ouviu ou quantos testemunhos experienciais escutou, você ainda não consegue identificar ou diferenciar várias pessoas, eventos e coisas; em seu coração, você não tem definição para nenhuma categoria de pessoas, eventos ou coisas. Isso é carecer da capacidade de identificar as coisas, e é também uma manifestação de não ter calibre.

Se as pessoas que carecem da capacidade de identificar as coisas não têm autoconsciência e, também, são arrogantes e presunçosas, qual é o erro que elas são mais propensas a cometer? É se apegar a algumas poucas manifestações exibidas por outras pessoas e então rotulá-las e defini-las arbitrariamente. Por exemplo, elas veem que algumas pessoas são um pouco obstinadas e então dizem que são como pessoas malignas, que são diabos — isso não é um erro enorme? Essas pessoas são apenas um pouco obstinadas e, devido às condições familiares ou ao ambiente em que cresceram, formaram alguns maus hábitos de vida ou desenvolveram alguns hábitos ruins e falhas. No geral, a índole dessas pessoas não é boa, mas também não é maligna, então elas não podem ser chamadas de pessoas malignas. No entanto, aqueles que carecem da capacidade de identificar as coisas se apegam a algumas coisas que uma dessas pessoas diz ou a uma ou duas coisas que ela faz e então a definem cegamente, dizendo: “Essa pessoa tem uma personalidade estranha, antissocial e obstinada. Ela é uma pessoa maligna”. Essa definição está errada. Pessoas verdadeiramente malignas dizem palavras agradáveis e bajulam as pessoas; elas têm táticas, ocultam e enganam, e fazem as pessoas de brinquedo. Algumas pessoas malignas conseguem até dar esmolas, ajudar os outros e demonstrar paciência. Aqueles que carecem da capacidade de identificar as coisas dirão de uma pessoa assim: “Essa pessoa é tão boa, é um crente verdadeiro”, mas, na realidade, essa pessoa é um fariseu hipócrita. Aqueles que carecem da capacidade de identificar as coisas não conseguem perceber bem a essência das pessoas — durante as eleições, até votam em pessoas malignas para que estas se tornem líderes. A que isso equivale? Equivale a ajudar e incitar o mal. Algumas pessoas malignas não exibem seu mal em seu comportamento e não o revelam. Seu mal está em seu coração. As coisas que elas fazem são todas intencionais, e suas intenções têm todas uma qualidade dissimulada. As coisas que elas fazem que você consegue ver não refletem, de fato, as verdadeiras intenções delas. As verdadeiras intenções, os propósitos e a perversidade delas estão todos ocultos no coração delas. Se uma pessoa carece da capacidade de identificar as coisas e não consegue discernir tais pessoas, é provável que as considere pessoas boas, pessoas que buscam a verdade. Algumas pessoas têm personalidade franca e não empregam nenhuma tática quando se associam aos outros. Elas falam de maneira direta e são um tanto irritadiças em termos de personalidade e temperamento. Na verdade, não há grandes problemas com sua humanidade, é só que às vezes seu tom de voz é brusco. No entanto, o que elas revelam é exatamente o que pensam no interior — o que quer que pensam no interior é aquilo que revelam no exterior. Os outros costumam pensar que essas pessoas não sabem interagir com todo mundo ou socializar, e não se acostumam com a maneira de falar usada por elas. Tais pessoas falam de forma particularmente brusca e direta, e estão sempre magoando os outros sem querer. Com o tempo, acabam magoando a todos, e as pessoas não nutrem bons sentimentos por elas. Alguns que carecem de discernimento dizem que uma pessoa como essa é maligna, mas, na verdade, ela não é maligna. Você diz que ela é maligna — então apresente os fatos de que ela atormentou os outros: quem ela atormentou ou reprimiu? Quem ela prejudicou ou enganou? Se realmente houver uma base factual provando que essa pessoa é uma pessoa maligna — que ela não apenas prejudica os outros com palavras, que também há maldade no fundo do coração dela e que ela é verdadeiramente prejudicial aos outros —, então ela pode ser caracterizada como uma pessoa maligna. Se ela não tem intenção de prejudicar os outros, então não é uma pessoa maligna. Ela simplesmente tem uma personalidade franca e fala de maneira brusca — isso é inato. Falar de forma brusca, no máximo, é uma falha e um defeito da humanidade dela. Ela não sabe como ter tato e se colocar em pé de igualdade com os outros quando fala, não sabe como mostrar tolerância para com as outras pessoas, ser complacente e paciente com os outros, ser atenta aos sentimentos dos outros. Ela não sabe nada disso. Faltam coisas em sua humanidade. No entanto, algumas pessoas que carecem de discernimento consideram tais indivíduos como pessoas malignas. Na verdade, quando esses indivíduos fazem as coisas, eles protegem os interesses da casa de Deus na maioria das vezes. Embora seu tom seja um pouco brusco quando falam com os outros, eles não prejudicaram ninguém, nem têm a intenção de prejudicar as pessoas. É só que lhes falta tato em sua fala, e eles não consideram a situação ao falar. Por causa de certos defeitos e falhas na humanidade de tais indivíduos, muitas outras pessoas pensam erroneamente que eles são pessoas malignas, mas não conseguem apresentar nenhuma evidência dos atos malignos deles. Isso é um erro de julgamento, uma caracterização equivocada de tais indivíduos. Indivíduos verdadeiramente malignos podem não prejudicar os outros exteriormente, podem dar esmolas e ajudar os outros, e suas palavras podem demonstrar que são compreensivos, atenciosos, cuidadosos, concessivos e até mesmo tolerantes e amorosos para com os outros — suas palavras e ações podem parecer muito boas —, mas em certas circunstâncias especiais ou assuntos especiais, e em assuntos que envolvem seus interesses, eles conseguem reprimir, prejudicar e conspirar em segredo contra os outros, e nem sequer protegerão os interesses da casa de Deus. Mesmo que algo não envolva seus interesses, mesmo que tenham apenas que levantar um dedo, eles ainda não protegerão os interesses da casa de Deus. Aquilo que tais indivíduos vivem exteriormente parece excepcionalmente bom, e, por fora, nenhuma falha ou defeito pode ser visto em sua humanidade, mas eles são, de fato, pessoas totalmente malignas. Muitas pessoas não conseguem discernir tais indivíduos e são cegadas pelas táticas, pelas filosofias para os tratos mundanos e pelos complôs e esquemas deles. Se a natureza essência de um indivíduo desse tipo e os fatos de seus malfeitos são expostos, não só essas pessoas não aceitam, como também consideram esse indivíduo bom, alguém que a casa de Deus deveria cultivar e para o qual deveria dar um papel importante. Elas carecem de discernimento de tais indivíduos. Não falemos sobre se essas pessoas conseguem avaliar uma pessoa de acordo com a palavra de Deus ou as verdades princípios, e olhemos apenas para seu calibre — elas consideram até mesmo esses indivíduos obviamente malignos como pessoas boas, e, mesmo quando há fatos dos malfeitos desses indivíduos, elas ainda os consideram pessoas boas — isso significa que elas são totalmente confusas. Pessoas que carecem da capacidade de identificar as coisas não são apenas deficientes mentais e idiotas, mas também confusas. Esses indivíduos malignos reprimiram e atormentaram os outros e usaram várias táticas para fazer as pessoas de brinquedo, mas essas pessoas não consideram isso maligno e não conseguem ver que é maligno. Além disso, há uma manifestação óbvia de pessoas malignas, que é o fato de nunca protegerem os interesses da casa de Deus — nem uma única vez. Mesmo que tivessem apenas que dizer uma única palavra ou levantar um dedo, elas ainda não os protegeriam, muito menos quando se trata de assuntos que envolvem a segurança pessoal delas, ou o status e a reputação delas — nesses casos, elas protegem menos ainda os interesses da casa de Deus. Algumas pessoas não conseguem perceber bem esses indivíduos obviamente malignos. Digam-Me, tais pessoas têm calibre? Pessoas malignas têm uma essência maligna; elas reprimem qualquer um. Não importa quem seja, contanto que uma pessoa afete seu status ou seus interesses, essa pessoa se torna o alvo da repressão delas. Aqueles que carecem de discernimento não conseguem perceber bem essas questões. As pessoas que carecem de discernimento não são confusas? (Sim.) Elas nem sabem se pessoas malignas as reprimirão — digam-Me, até que ponto tais pessoas são confusas? Não são totalmente confusas? (Sim.) Depois que alguns indivíduos malignos são dispensados, certas pessoas sem a menor capacidade de identificar as coisas chegam a se manifestar em favor deles, a defendê-los e a clamar sobre a injustiça que eles sofreram, só porque esses indivíduos malignos creem em Deus há muitos anos, possuem alguns dons, são eloquentes, têm táticas e, exteriormente, renunciam às coisas, despendem-se e suportam dificuldade. Essas pessoas não falam sobre quanto mal esses indivíduos malignos fizeram. Em vez disso, dizem: “Eles creem em Deus há muitos anos, seguiram a Deus com devoção focada e suportaram muita dificuldade. Foram até presos pelo grande dragão vermelho, suportaram tortura e cumpriram pena na prisão, e, além disso, ajudaram tal irmão ou tal irmã”. Elas olham apenas para essas coisas e ignoram os atos malignos desses indivíduos; não mencionam quanto mal eles fizeram. Elas não são confusas demais? (Sim.) Aqueles que são totalmente confusos já não podem mais ser redimidos, são incuráveis. Pessoas que não possuem a capacidade de identificar as coisas são pessoas sem calibre — elas não têm nenhuma habilidade. Tais pessoas não sabem e não conseguem identificar se algo é correto ou incorreto, ou se uma pessoa é uma figura positiva ou negativa. Elas não conseguem ver claramente a essência e a natureza de uma pessoa, ou resumir os atributos dessa pessoa, por meio do comportamento, das manifestações, das revelações de corrupção e dos muitos fatos dos malfeitos dela. Contanto que essa pessoa ainda esteja na igreja, essas pessoas a tratarão como um irmão ou irmã e a tratarão com amor, de coração. Elas não têm discernimento de ninguém e não conseguem tratar ninguém de acordo com os princípios. Tais pessoas não têm capacidade de identificar as coisas. Elas não sabem e não conseguem identificar se várias questões são justas ou perversas, se têm um efeito positivo ou negativo sobre as pessoas e se devem ser consideradas corretas e aceitas, ou consideradas incorretas e discernidas e rejeitadas, e se é preciso resistir a elas. Quando você lhes dá um exemplo para explicar alguma questão, elas sabem que tais questões não são boas, que não se conformam com as verdades princípios e que não são aplicáveis na casa de Deus. Mas na próxima vez que uma questão semelhante surge, elas ainda não sabem como abordá-la e não conseguem aplicar os princípios — elas só entendem se você lhes dá outro exemplo. Você tem que lhes explicar as questões uma por uma, usando o método de ensinar uma criança a aprender, para que elas entendam. Isso é carecer da capacidade de identificar as coisas. Não importa se é uma pessoa ou uma coisa, elas não sabem se é justa ou perversa, correta ou incorreta, uma coisa positiva ou negativa, se ela está de acordo com a verdade e com as necessidades da humanidade ou não, nem como os crentes em Deus deveriam vê-la — elas não sabem nada disso. Isso é carecer da capacidade de identificar as coisas. Então, qual é a base para avaliar o nível da capacidade de uma pessoa de identificar as coisas? A base é se suas definições dos atributos de várias coisas são precisas. Se suas definições são precisas, você tem a capacidade de identificar as coisas. Se a precisão de suas definições dos atributos de várias coisas está acima de cinquenta por cento, então sua capacidade de identificar as coisas é mediana ou está acima da média. Se ela não atinge cinquenta por cento, sua capacidade de identificar as coisas é ruim. Se a precisão não é nem de um por cento, então você não tem a capacidade de identificar as coisas e é uma pessoa sem calibre. Se alguém tem ou não a capacidade de identificar as coisas, isso é discernido dessa maneira. Não darei mais exemplos sobre essa capacidade. Vocês podem comunicar isso entre si; deixarei esse tópico para vocês.

A seguir, vamos abordar a oitava capacidade: a capacidade de reagir às coisas. A capacidade de reagir às coisas é a maneira como uma pessoa lida com um assunto — independentemente de esse assunto já ter ocorrido, ou acontecer de repente, ou se os vários fatores desse assunto mudaram, a forma como uma pessoa lida com ele é sua capacidade de reagir às coisas. Então, a que se refere principalmente a capacidade de reagir às coisas? Refere-se à sua capacidade de identificar, julgar, abordar e lidar com um assunto. Quando você se depara com alguma pessoa, evento ou coisa, qual é a natureza disso? É uma coisa positiva ou uma coisa negativa? Como esse tipo de coisa deve ser enfrentado e tratado? Quando ocorre de repente, que lições devem ser aprendidas? Quais são as boas intenções de Deus? Se esse tipo de coisa pode prejudicar o trabalho da igreja, como isso deve ser tratado de uma forma que esteja em conformidade com os princípios e que remedie as consequências do dano causado, fazendo com que não traga mais prejuízo ao trabalho da igreja, bem como impedindo que o efeito negativo continue a se desenvolver? Se, ao se deparar com alguma pessoa, evento ou coisa, você consegue — com base nos princípios de discernimento que captou e nas verdades princípios que conhece — julgar com precisão a essência e a causa raiz de tais assuntos, bem como os princípios e o plano para lidar com eles, você é uma pessoa que tem capacidade de reagir às coisas, o que também significa que é uma pessoa de bom calibre. Por exemplo, quando um assunto surge de repente diante de você, como deve enfrentá-lo? Primeiro, deve ver claramente em que direção ele pode se desenvolver, que consequências traria se continuasse a se desenvolver, onde reside a causa raiz de sua ocorrência, qual é a essência disso — você precisa ser capaz de discernir e ver claramente todas essas coisas. Caracterize o assunto por meio do discernimento e, em seguida, encontre imediatamente um plano para lidar com ele. Como o assunto deve ser tratado, quem é o instigador principal, quem são os seguidores, quem é o principal responsável, quem deve arcar com a responsabilidade principal, como lidar com os responsáveis — você precisa entender todos esses problemas. Além disso, ao lidar com os problemas, você deve minimizar as perdas e também reorganizar e ajustar o pessoal. Somente dessa forma os erros podem ser corrigidos prontamente, os problemas resolvidos completamente, e a situação remediada, permitindo que as coisas se desenvolvam na direção correta e benéfica. Em suma, se você consegue considerar todos os vários fatores envolvidos nesse assunto e, em seguida, ter uma maneira correta de abordá-lo, com princípios corretos e precisos para lidar com ele, isso é chamado de ter capacidade de reagir às coisas, e significa que você é alguém de bom calibre. É claro que essa maneira de abordar o assunto e os princípios para lidar com ele podem ser conclusões e definições às quais você chega por meio do contato e da comunhão com pessoas que conhecem a situação ou por meio da cooperação e da discussão com todos. Se, ao investigar o curso da situação real e, em seguida, pedir as sugestões de irmãos que entendem esse tipo de assunto, você consegue finalmente chegar a uma definição, tirar uma conclusão, determinar uma solução e lidar adequadamente com o problema, concluindo os ajustes de pessoal, compensando as perdas causadas por essa questão e, em seguida, ajustando o trabalho da igreja para que não se desenvolva mais em uma direção prejudicial, isso é chamado de ter capacidade de reagir às coisas. Se consegue lidar com as coisas nesse nível, pode-se considerar que você tem bom calibre. É claro que ter bom calibre não significa que uma pessoa, ao se deparar com um assunto, consegue percebê-lo bem imediatamente, tomar decisões imediatas e lidar com ele de maneira abrangente e apropriada — não é necessariamente o caso. É necessário um processo para que as pessoas lidem com os problemas; é necessário que elas entendam os vários aspectos do assunto para que possam perceber bem a essência das coisas. As pessoas são de carne e osso, elas fazem as coisas dentro do escopo da humanidade, e um processo é necessário. Isso não é como o Espírito de Deus operando — o Espírito de Deus escrutina toda a terra de maneira abrangente; Deus sempre consegue ver a essência e a causa raiz de todas as coisas e de todos os problemas. Quando as pessoas não conseguem perceber bem as coisas ocultas por trás dos assuntos, elas são facilmente enganadas e cegadas. É precisamente por isso que as pessoas precisam investigar a fundo a verdadeira situação por trás dos assuntos. Depois de entender as situações reais ocultas por trás de um assunto, se você consegue lidar prontamente com os problemas, resolver desvios, ajustar adequadamente aqueles que estão diretamente a cargo e o pessoal de trabalho e garantir o funcionamento normal do trabalho, isso prova que você tem capacidade de reagir às coisas. Especialmente ao se deparar com incidentes repentinos, se você consegue lidar com várias pessoas, eventos e coisas de acordo com os princípios, isso prova que você é uma pessoa de bom calibre. As pessoas que têm uma capacidade mediana de reagir às coisas, quando se deparam com situações regulares e comuns, conseguem fazer algumas coisas seguindo procedimentos e de maneira rotineira, mas os resultados que alcançam são medianos — elas não alcançam nenhum avanço nem fazem progresso significativo. Assim que se deparam com situações especiais ou incidentes repentinos, elas ficam sem saber o que fazer e são incapazes de lidar com eles. Por exemplo, quando pregam o evangelho, algumas pessoas conseguem ganhar outras pessoas todos os meses em circunstâncias normais. Isso reflete um calibre mediano, e os resultados de sua pregação do evangelho também são medianos, não particularmente bons. Se um incidente de anticristos desorientando pessoas surge de repente na igreja, esses trabalhadores evangelísticos ficam confusos e não sabem o que fazer. O trabalho evangelístico para, e eles não sabem se devem continuar pregando ou esperar por arranjos de trabalho. Eles não sabem buscar os princípios do trabalho de pregar o evangelho. Nos arranjos de trabalho da casa de Deus, costuma-se dizer: “O trabalho evangelístico não deve parar em nenhum momento e sob nenhuma circunstância”. No entanto, só por se deparar com um incidente de anticristos desorientando pessoas, eles param o trabalho evangelístico. Estão desempenhando o dever com lealdade? Eles não estão à altura disso. Estão se submetendo às orquestrações e aos arranjos de Deus? Eles não estão à altura disso também. Quando se deparam com anticristos ou falsos líderes cometendo malfeitos e causando interrupções e perturbações de forma imprudente, eles ficam confusos. Eles não sabem perguntar àqueles que entendem a verdade como devem lidar com essa questão com a qual se depararam, e menos ainda sabem procurar, nas palavras de Deus, princípios de prática e uma senda de prática. Eles não têm essa capacidade de reagir às coisas. Alguns líderes de igreja, quando veem um anticristo espalhando falácias para desorientar as pessoas, não sabem como comunicar a verdade para refutar as falácias. Eles não sabem o que fazer, e ficam orando: “Ó Deus, por favor, amarra Satanás, por favor, cala a boca de Satanás e impede-o de espalhar falácias para desorientar as pessoas. Por favor, salva as pessoas ignorantes e tolas e impede-as de ser desorientadas pelo anticristo. Ó Deus, por favor, faze-as voltar!”. Só orar e não buscar a verdade pode resolver o problema? Se as pessoas não cooperam e não desempenham seu dever, isso é inútil. Há muitas coisas que as pessoas deveriam fazer. Primeiro, elas deveriam analisar que tipo de histórico esse anticristo tem, que características ele exibe e em que ele se baseia para desorientar as pessoas; elas também deveriam ver se há alguma pessoa de bom calibre que pode aceitar a verdade entre as que foram desorientadas e se apressar em recuperá-la. Esse é o trabalho que deveria ser feito primeiro. Mas esses líderes de igreja não sabem disso e não sabem trabalhar dessa maneira. Eles simplesmente ficam confusos; batem os pés de ansiedade. Alguns inúteis até choram de ansiedade. De que adianta chorar? Chorar pode recuperar os que foram desorientados? Chorar não é fazer trabalho, nem representa que você carrega um fardo. É uma manifestação de incompetência. As pessoas de calibre, quando se deparam com tais questões, primeiro se acalmam. Depois de orar, buscar, analisar e julgar, e depois de se comunicar, elas finalmente tomam uma decisão. As pessoas de baixo calibre, quando se deparam com as coisas, ficam sem saber o que fazer: não sabem orar e buscar, nem sabem encontrar algumas pessoas que entendem a verdade para com estas se comunicar; elas apenas esperam passivamente. Isso é o que mais atrasa as coisas. Você não tem uma solução, mas talvez outros tenham — por que não procurar ajuda de outras pessoas? As pessoas inteligentes, mesmo enquanto esperam, não se esquecem de cumprir seu dever e sua responsabilidade. Esse cumprimento do dever e da responsabilidade é proativo, não passivo. Não é esperar que Deus dê ordens ou que Ele aja pessoalmente para mudar a situação. Em vez disso, é fazer todos os esforços para recuperar aqueles que podem ser recuperados durante o período de espera. Quanto àqueles que não podem ser recuperados — como os tolos confusos, os que estão possuídos por espíritos malignos e os descrentes que acreditam em Deus apenas para se aproveitar dos outros e encher a barriga —, não se deve preocupar-se com eles. Para aqueles que não foram cegados, devem ser feitos arranjos rapidamente para que alguém lhes comunique a verdade e fale sobre discernir o anticristo. Isso não é um plano para lidar com a situação? Essa é uma medida de resposta. As pessoas de baixo calibre não têm essas medidas de resposta; elas só sabem chorar e reclamar. Isso é falta de capacidade de reagir às coisas. Se, em situações comuns, uma pessoa é capaz de fazer o trabalho normalmente, mas, quando se depara com situações especiais, fica perplexa e sem saber o que fazer, a capacidade desse tipo de pessoa de reagir às coisas é, no máximo, mediana. Se alguém nem consegue lidar com situações comuns, esse tipo de pessoa não tem capacidade de reagir às coisas. Por exemplo, se lhe pedem que vá a uma igreja para organizar a eleição de um líder de igreja, ele não sabe que tipo de pessoa escolher nem como reunir as pessoas e organizar a eleição. Ele nem entende os procedimentos básicos para as eleições. Além disso, há algumas pessoas na igreja que têm caracteres corruptos graves — aquelas que pertencem à categoria de valentões, rufiões e canalhas —, e essas pessoas aproveitam a oportunidade para perturbar a eleição. Nesse tipo de situação, aqueles que não têm capacidade de reagir às coisas são ainda mais incapazes de lidar com isso, eles simplesmente são capturados e se rendem. No final, só conseguem dizer aos irmãos: “Escolham vocês mesmos. Aceitaremos quem vocês elegerem”. Que tipo de criaturas são essas? Não são uns imprestáveis? Isso é não ter capacidade de reagir às coisas. As pessoas que não têm capacidade de reagir às coisas também não têm capacidade de trabalho. Seja em situações normais ou especiais, quando algo acontece, elas desmoronam e recuam; quando algo acontece, elas ficam sem saber o que fazer e começam a chorar. Quando nada acontece, elas conseguem falar algumas palavras e doutrinas, mas quando algo acontece e lhes pedem que lidem com um problema, elas não conseguem. Por exemplo, quando alguns indivíduos são perfunctórios ao desempenhar o dever, aqueles que não têm capacidade de reagir às coisas só sabem discutir com eles, dizendo: “Por favor, não seja perfunctório — por favor, desempenhe bem seu dever!”. Isso pode resolver o problema desses indivíduos? Eles deveriam se comunicar com esses indivíduos sobre o problema de ser perfunctório. Se esses indivíduos não entendem a verdade e não conseguem reconhecer seu problema, eles deveriam comunicar a verdade a eles. Se esses indivíduos agem dessa forma apesar de saber que está errado, eles deveriam dissecá-los e podá-los. Se for devido a algum outro problema, eles deveriam se comunicar com base nesse problema. Eles deveriam determinar um curso de ação apropriado com base no tipo de problema que surgiu e, em seguida, agir de acordo. Se não consegue fazer isso, você não tem capacidade de reagir às coisas. Você entende? (Sim.) Se, ao se deparar com qualquer questão, você não tem solução, não tem como abordá-la e não tem princípios para lidar com ela, você não tem capacidade de reagir às coisas. Pessoas como essas não têm a pior capacidade de reagir às coisas? (Sim.)

As pessoas que têm a melhor capacidade de reagir às coisas são aquelas que, ao se deparar com alguns assuntos especiais ou situações repentinas, conseguem julgá-los e identificá-los prontamente e, em seguida, apresentar planos relativamente apropriados para lidar com eles. Aquelas que têm uma capacidade mediana de reagir às coisas conseguem lidar com assuntos comuns e rotineiros quando se deparam com eles. Elas conseguem trabalhar seguindo procedimentos para manter e gerenciar a situação, ou ajustar e substituir o pessoal — elas se saem razoavelmente bem nesse tipo de trabalho. Mas quando se deparam com situações repentinas, não conseguem lidar com elas. Mesmo que os princípios lhes sejam ditos, elas não conseguem aplicá-los; mesmo que lhes seja dada autoridade e lhes seja pedido que lidem com a questão, ainda assim elas são incapazes de fazer isso. Isso é ter uma capacidade mediana de reagir às coisas. Aquelas que têm uma capacidade baixa de reagir às coisas não lidam bem nem mesmo com questões rotineiras. Elas só sabem falar doutrinas e se ater a regulamentos, e, no final, a causa raiz do problema não é resolvida de forma alguma. Um anticristo causando perturbações e desorientando as pessoas é suficiente para fazê-las desistir de pregar o evangelho; um falso líder falando absurdos também é suficiente para fazê-las parar o trabalho evangelístico. Essas são pessoas que seguem a vontade de Deus? Elas não estão à altura disso. A capacidade de tais pessoas de reagir às coisas é baixa demais. Não importa que situação surja, as pessoas que têm uma capacidade baixa de reagir às coisas não conseguem lidar com ela. Por exemplo, se começa um incêndio num cômodo, elas entram em pânico e procuram rapidamente um extintor de incêndio. Depois de encontrar o extintor, elas não sabem como usá-lo e precisam procurar as instruções. Como resultado, o fogo aumenta. Isso acontece porque elas não sabem usar o extintor de incêndio e, assim, atrasam as coisas, e também se deve à sua falta de capacidade de reagir às coisas. Elas não conseguem nem mesmo lidar com uma situação tão urgente como um incêndio; isso é falta de capacidade de reagir às coisas. Para dar outro exemplo, se uma criança se engasga enquanto come e não consegue respirar, e seus olhos reviram, essas pessoas entram em pânico. Elas não sabem se devem ou não levar a criança ao hospital e não sabem se devem ou não dar água para a criança beber. Ficam tão ansiosas que começam a suar e ficam coradas, mas simplesmente não sabem o que fazer. Depois de um tempo, a criança tosse algumas vezes e finalmente consegue respirar de novo. Elas ficaram em pânico por tanto tempo, mas não pensaram numa solução para resolver o problema. Felizmente, a criança teve sorte; caso contrário, teria morrido sob os cuidados delas. As pessoas de baixo calibre não têm nenhuma habilidade e não conseguem fazer nada direito. As poucas doutrinas que entendem não passam de regulamentos e chavões. Tanto quando se trata de situações típicas quanto de especiais, elas são uniformemente incapazes de lidar com elas ou de abordá-las. Portanto, em termos de capacidade de reagir às coisas, tais pessoas são ainda mais desprovidas disso — elas não têm. Seja qual for a situação que encontram, elas não conseguem reagir a ela nem lidar com ela — não conseguem entender essas coisas. Elas acham que ser capaz de falar algumas palavras e doutrinas e gritar uns chavões é suficiente, que isso significa que elas têm capital e estão realizadas na vida. Na verdade, quando algo acontece, as doutrinas que elas conhecem não servem para nada. Mesmo assim, elas não conseguem perceber que isso reflete um calibre baixo — seu calibre é baixo demais, porém elas mesmas não estão cientes disso. Isso não é um calibre extremamente baixo? (Sim.) Essas pessoas não são tapadas? (Sim.) Pessoas tapadas são limitadas. A que se refere “limitadas”? Significa que, não importa quantas doutrinas elas entendem ou quantos regulamentos conseguem seguir, quando algo acontece, nenhum desses regulamentos ou doutrinas consegue resolver o problema real. No entanto, elas ainda não conseguem sondar isso e pensam: “Por que essas doutrinas e regulamentos são ineficazes?”. Mesmo que quebrem a cabeça, não adianta — não importa quanto ponderam, elas ainda não conseguem descobrir como lidar com o problema ou resolvê-lo. Algumas pessoas, ao lidar com incidentes de anticristos, não resgatam primeiro os que foram desorientados pelos anticristos, nem apoiam os que ficaram negativos e não querem se reunir devido à desorientação dos anticristos. O que elas fazem primeiro? Elas realizam grandes reuniões para falar sobre quais manifestações os anticristos têm, que tipos de pessoas são anticristos, as diferenças entre os anticristos e aqueles que têm o caráter de anticristos, como discernir exatamente os anticristos, como discernir exatamente aqueles que têm o caráter de anticristos — quando terminam de comunicar tudo isso, algumas das pessoas desorientadas pelos anticristos já deixaram a igreja há muito tempo, e algumas que estão negativas e fracas não frequentam mais as reuniões. Elas perderam o melhor momento para resgatar essas pessoas, realmente causando-lhes um grande dano! Em resumo, aqueles que têm baixo calibre também têm um grande defeito quando se trata de sua capacidade de reagir às coisas — eles são totalmente desprovidos disso. Não olhem para quão eloquentes certas pessoas são ou quão bem conseguem falar palavras e doutrinas e falar sobre teologia em circunstâncias normais — apenas vejam se elas têm a capacidade de lidar com problemas quando confrontadas com situações reais; especialmente quando surgem incidentes repentinos, vejam se elas têm a capacidade de fazer julgamentos e a de identificar as coisas, se têm planos para lidar com os problemas e resolvê-los. Se elas têm, isso prova que são pessoas que têm opiniões próprias e sabem como refletir sobre as coisas. Mas se elas não têm a capacidade de identificar as coisas e a de fazer julgamentos, e, quando algo acontece, entram em pânico e ficam ansiosas, e só conseguem falar doutrinas altissonantes e gritar chavões, essas pessoas não conseguem resolver problemas e são inúteis. Não importa quantas dificuldades, problemas ou falhas outra pessoa tem, essa pessoa usa o mesmo conjunto de teorias para explicá-los e abordá-los, e fica se comunicando com ela dessa maneira, mas nunca consegue resolver os problemas — isso é uma completa falta de capacidade de reagir às coisas. Não ter capacidade de lidar com problemas é precisamente a incapacidade de reagir às coisas. Aqueles que não têm capacidade de reagir às coisas são desprovidos de calibre. Em termos comuns, são tolos, idiotas e deficientes mentais. Por mais doutrinas que consigam falar, será inútil — eles simplesmente não podem ser aproveitados. Isso conclui nossa comunhão sobre a oitava capacidade, a capacidade de reagir às coisas.

Agora, vejamos o nono item: a capacidade de tomar decisões. A capacidade de tomar decisões põe o calibre de uma pessoa grandemente à prova; a pessoa comum não a possui. As pessoas que realmente possuem o calibre e a capacidade de tomar decisões são aquelas que estão no nível de tomar decisões. Então, a que se refere principalmente a capacidade de tomar decisões? Ela se refere a quando surgem várias pessoas, eventos e coisas e a maioria das pessoas não consegue percebê-los bem, e algumas conseguem discernir e lidar com vários tipos de problemas e lidar com vários tipos de pessoas, com base nas palavras de Deus e na verdade. Essa capacidade de lidar com problemas é chamada de capacidade de tomar decisões. Aqueles que têm essa capacidade de lidar com as coisas têm capacidade de tomar decisões; aqueles que não têm essa capacidade de lidar com as coisas não têm capacidade de tomar decisões. O que a capacidade de tomar decisões envolve? Envolve as capacidades das pessoas de compreender, de fazer julgamentos, de identificar as coisas e de reagir às coisas. Todas essas são chamadas coletivamente de capacidade de tomar decisões. Aqueles que têm capacidade de tomar decisões conseguem julgar a essência dos problemas e identificar os atributos destes. É claro que, mais importante, eles conseguem captar os princípios e a direção para lidar com vários problemas. Somente aqueles que conseguem fazer essas coisas são pessoas que têm capacidade de tomar decisões. Por exemplo, digamos que todos estão falando, um atrás do outro, sobre um monte de fenômenos, fatos, bem como fatores, circunstâncias e condições existentes, e assim por diante. Com base nos vários fatores e condições mencionados, aqueles que têm capacidade de tomar decisões finalmente decidem como, exatamente, agir, quais devem ser os meios e a direção da ação, qual é o melhor nível alcançável e qual é o nível mínimo aceitável — eles têm uma linha de base. Então, com base nas verdades princípios que entendem, eles lidam com os problemas. Aqueles que têm essa capacidade são pessoas que têm capacidade de tomar decisões, e tais pessoas são aquelas que têm o melhor calibre. Seja qual for o tipo de habilidade profissional com que se deparam ou o tipo de problema com que estão lidando, e se o problema descoberto tem uma ou múltiplas facetas, é simples ou complexo, eles conseguem usar as várias informações que surgem de todos os aspectos para julgar a essência do problema, depois analisar a causa raiz do problema e, finalmente, decidir como agir com base no problema e nas condições existentes. Essa decisão é tomada principalmente com base no que pode ser alcançado sob as condições existentes, e a linha de ação que eles escolhem é a melhor solução. Aqueles que conseguem lidar com os problemas dessa maneira são pessoas que têm capacidade de tomar decisões. As pessoas que têm esse tipo de capacidade de tomar decisões são aquelas de calibre muito bom. Somente essas pessoas são adequadas para ser líderes e para desempenhar um dever em um grupo de tomada de decisões. As pessoas de calibre baixo ou mediano, quando confrontadas com qualquer tipo de problema, só conseguem se limitar à questão em si e dizer algumas palavras superficiais, e são completamente incapazes de resolver o problema. Mesmo que consultem outras pessoas e investiguem a questão, no final, elas ainda não conseguem chegar a uma definição e não sabem como agir. Isso é falta de capacidade de tomar decisões. Por mais complexa que seja a situação corrente ou mais difícil que seja o problema que precisa ser resolvido no momento e por maior que seja o obstáculo encontrado para fazer isso, as pessoas que têm capacidade de tomar decisões conseguem lidar com isso adequadamente de acordo com os princípios, e a maneira como lidam com isso é relativamente apropriada e confiável. Tais pessoas são aquelas que têm capacidade de tomar decisões. Quando aqueles que têm capacidade mediana de tomar decisões encontram situações comuns e algumas ocorrências comuns na igreja, eles conseguem lidar com elas. Mas se encontram certas pessoas, eventos e coisas especiais, eles ficam confusos, sem saber como enfrentar ou lidar com eles. Depois de muita consideração, ainda assim eles não conseguem fazer um julgamento claro ou tomar uma decisão. As pessoas que têm capacidade de tomar decisões sabem buscar as verdades princípios visando o cerne do problema. As pessoas que não têm essa capacidade não sabem onde está o cerne do problema, como buscar ou o que buscar. Essa é a diferença entre elas. Se, por meio da busca, alguém passa a saber o que fazer, isso indica que ele tem calibre mediano. Quanto às pessoas de baixo calibre, mesmo que cheguem a entender algumas verdades princípios por meio da busca e achem, no momento, que sabem como lidar com a questão, ainda assim elas não conseguem lidar quando chega a hora de fazer isso. Elas ficam perplexas: “Por que não consigo aplicar as verdades princípios que acabei de entender? O que não estou vendo?”. Mais uma vez, elas se sentem confusas e, no final, ainda não conseguem resolver o problema. Isso é falta de capacidade de tomar decisões; isso é ter baixo calibre. As pessoas que têm o pior calibre simplesmente fazem o que você lhes diz para fazer. Se você não lhes diz o que fazer, elas não sabem como agir. Quando as pessoas do nível decisório as autorizam, comissionam ou instruem a realizar uma tarefa, elas só são capazes de fazê-la da maneira como lhes foi dito. No entanto, quanto ao motivo exato pelo qual a tarefa deve ser feita dessa forma, quais resultados a tarefa deve alcançar, ou o que fazer e como lidar com isso se surgirem situações inesperadas que difiram do cenário original, elas não sabem nada disso e precisam perguntar e esperar que os outros ajudem a resolver o problema. Isso é falta de capacidade de tomar decisões. Tais pessoas são como robôs — só podem ser manipuladas e controladas pelos outros e não têm autonomia. A capacidade de tomar decisões está fora de questão para esse tipo de pessoa que não tem calibre — elas estão muito distantes da capacidade de tomar decisões, simplesmente não estão à altura dessa capacidade. A capacidade de tomar decisões só precisa ser dividida em três níveis: alto, médio e baixo. Alto, médio e baixo correspondem a bom, mediano e ruim. Nem vale a pena falar em capacidade de tomar decisões quando se trata de pessoas que não têm calibre; não importa o que estão fazendo, elas não conseguem tomar decisões. Por exemplo, elas não sabem o que é apropriado vestir quando chega o outono e o tempo refresca, e o que é apropriado vestir quando chega o inverno e o tempo esfria — elas não possuem nem mesmo esse conhecimento de senso comum mais básico, então não seria uma piada pedir-lhes que tomassem decisões sobre assuntos importantes relacionados ao trabalho da igreja? A capacidade de tomar decisões está fora de questão para pessoas que não têm calibre. Essa capacidade se aplica principalmente àqueles do nível de líderes, obreiros e supervisores. Há pouquíssimas pessoas que têm alta capacidade de tomar decisões. O que mais essa capacidade envolve? Envolve as consequências do assunto sobre o qual você tomou uma decisão — se essas consequências serão benéficas para as pessoas ou terão um efeito negativo, e se terão um bom efeito sobre as pessoas entenderem a verdade ou agirem de acordo com os princípios — você precisa entender isso. Não é o caso de que simplesmente ser capaz de tomar decisões, ser decisivo e dar ordens rapidamente é o mesmo que ter capacidade de tomar decisões. Isso depende também de se a solução, o objetivo e a direção que você escolheu são corretos. Se os resultados alcançados forem positivos, você realmente tem capacidade de tomar decisões. Se os resultados alcançados forem negativos — desviando as pessoas, causando-lhes grande dano ou arruinando-as —, isso não é nenhum tipo de capacidade de tomar decisões. E assim, a crença das pessoas de que todas as figuras de liderança e proeminentes têm capacidade de tomar decisões, e que todas as figuras de liderança possuem calibre relativamente alto e capacidade de tomar decisões relativamente alta, não é uma opinião precisa; é uma opinião totalmente errada. Se as decisões que você toma são corretas também depende de quais são os princípios, os objetivos e as direções por trás delas. Se os objetivos e as direções são benéficos para a humanidade, e se eles ajudam e beneficiam positivamente a conduta pessoal das pessoas, a prática da verdade, o alcance da salvação, a mudança de caráter, o temor a Deus e o evitar o mal, então sua capacidade de tomar decisões é verdadeiramente alta. Mas se você toma decisões cegas que acabam prejudicando seriamente as pessoas, causando-lhes grande dano, desviando-as, fazendo-as afastar-se de Deus e perder a direção, isso é prejudicar as pessoas e não se pode dizer que você tem capacidade de tomar decisões. Isso conclui nossa discussão sobre a capacidade de tomar decisões.

O próximo item é a capacidade de avaliar e apreciar as coisas. Vocês sabem o que isso significa? Esse é um tópico incomum. A capacidade de avaliar e apreciar as coisas se refere a se, ao abordar alguma pessoa, evento ou coisa, você consegue avaliar e apreciar os pontos fortes, os méritos e os aspectos valiosos destes a partir das informações que consegue observar e captar e, em seguida, aplicar isso à sua própria vida e à sua conduta pessoal e ações. Se não consegue avaliar e apreciar algo, você não será capaz de dizer quais são os méritos e as deficiências disso, não entenderá o ponto-chave e não conseguirá obter nenhum benefício disso. Isso significa que você não tem a capacidade de avaliar e apreciar as coisas. No entanto, se você consegue avaliar e apreciar as coisas, aprender algo útil de certos assuntos e aplicar isso à sua vida real, e se o que você aprendeu pode fornecer certa ajuda à sua vida humana e à sua escolha de uma senda de vida, isso prova que você tem certa capacidade de avaliar e apreciar as coisas. Quanto maior for sua capacidade nesse aspecto, mais isso prova que você tem bom calibre. Vejamos um exemplo simples: observar uma pintura. Mesmo que você não tenha estudado arte, se conseguir observar a composição de uma pintura e perceber o significado que ela contém sob a perspectiva da humanidade — e sua perspectiva for, além disso, muito precisa e relacionada ao fato de ser humano —, e se conseguir ver dentro dela algumas coisas concretas que se relacionam a ser humano e, em seguida, aplicar essas coisas à sua própria vida ou trabalho, essa manifestação prova que você tem a capacidade de avaliar e apreciar as coisas. O escopo dessa capacidade se refere a algumas coisas relativamente concretas, não a coisas abstratas. Coisas abstratas incluem cores, obras de arte e assim por diante. Como essas coisas não se relacionam a ser humano, não são suficientemente concretas e estão muito distantes do pensamento humano normal e de certas coisas presentes na vida humana, e não estão intimamente relacionadas à vida, não as categorizamos dentro do escopo da capacidade de avaliar e apreciar as coisas. Para certas coisas que são relativamente próximas da vida, que contêm alguns significados ocultos ou que se relacionam a ser humano, se você é capaz de avaliá-las, discerni-las e aplicá-las; se consegue ver os méritos e também as desvantagens delas, e tem seus próprios pensamentos e pontos de vista sobre elas, e consegue entender os aspectos que são benéficos para a humanidade das pessoas; e se consegue discernir quaisquer elementos distorcidos e inflexíveis que vão contra a verdade quando estes estiverem presentes, isso se chama ter a capacidade de avaliar e apreciar as coisas. Se você não consegue avaliar essas coisas e, quando olha para uma coisa concreta, só consegue discernir os pontos fortes e as desvantagens dela em termos de doutrina, mas não consegue ver exatamente a quais aspectos da humanidade ela se relaciona na vida cotidiana, sua capacidade de avaliar e apreciar as coisas é mediana. Se você olha para uma obra de arte e, depois de examiná-la repetidamente, ainda não sabe o que ela está tentando expressar, ou por que o criador a fez dessa maneira, e se a obra de arte se relaciona com a humanidade ou não, você não consegue ver que coisas essenciais ela contém e não consegue ver o ponto-chave dela, isso significa que você não tem a capacidade de avaliar e apreciar as coisas. Não ter essa capacidade significa que você não tem pontos de vista sobre nada e é facilmente desorientado por tendências sociais ou por certas coisas negativas defendidas pelas pessoas — ou seja, você pode considerar algo que é inerentemente negativo como se fosse positivo e aceitá-lo. A consequência disso é que você será envenenado por isso, e se essa coisa permanecer em você por muito tempo e se enraizar profundamente em você, ela será um obstáculo e uma interferência para sua aceitação da verdade. Vamos dar outro exemplo da capacidade de avaliar e apreciar as coisas. Por exemplo, digamos que a filmagem bruta de um filme totaliza três horas e, após a edição, sua duração é de duas horas e quarenta minutos. Essa é a duração convencional de um filme? (Não.) O que isso indica? (Indica que os cineastas não têm a capacidade de avaliar e apreciar as coisas.) O que a falta dessa capacidade significa, especificamente, para um filme? (Significa que eles não conseguem selecionar as melhores filmagens e não conseguem fazer julgamentos precisos sobre quais filmagens devem ser mantidas e quais devem ser descartadas.) Eles não sabem qual tema o filme pretende transmitir nem quais cenas estão intimamente relacionadas ao tema. Como resultado, não conseguem decidir o que manter e o que descartar. Ou seja, eles não sabem quais cenas ou pontos do enredo são dispensáveis, estão apenas tangencialmente relacionados ao tema e podem ser removidos, e quais cenas ou pontos do enredo estão mais ligados ao tema e precisam ser mantidos. Por não terem a capacidade de avaliar e apreciar as coisas, durante a edição eles “demonstram misericórdia”, achando que isto não pode ser cortado e aquilo não pode ser cortado. No final, após um esforço considerável, eles removem apenas as cenas que têm problemas óbvios ou as filmagens malfeitas. Quanto ao conteúdo que não está intimamente relacionado ao tema, eles o deixam todo. Isso é falta de capacidade de avaliar e apreciar as coisas. Eles têm uma compreensão pouco clara da definição de um filme; quanto às formas específicas e às técnicas expressivas do cinema e à relação entre cada cena, bem como quais cenas são verdadeiramente as cenas de um filme, eles não entendem nada disso. Isso é falta de capacidade de avaliar e apreciar as coisas. E assim, durante as filmagens, eles estão cheios de confiança; durante a edição, a angústia está estampada em seu rosto; e quando se trata da revisão, eles ficam morrendo de preocupação. Após a revisão, eles se sentem muito seguros sobre como proceder, porque, por meio da orientação do alto, eles descobriram quais cenas descartar, e então as cortam com ousadia. Quanto eles cortam o filme no final? Eles o reduzem para uma duração de uma hora e quarenta minutos. Os cinegrafistas ficam muito chateados: “Isto não é um desperdício dos frutos da nossa labuta? Passamos seis meses filmando arduamente tantas cenas, mas você foi impiedoso, mandou cortar isto e aquilo — isto ainda é um filme?”. Minha resposta é que cortar bastante é exatamente o certo — é assim que um filme deve ser. O que vocês tinham não era um filme; na melhor das hipóteses, era uma novela. A verdade está além das pessoas que têm baixa capacidade de avaliar e apreciar as coisas — comunicar a verdade a elas não alcançará nenhum resultado. Quando se trata de quaisquer coisas ou de quaisquer ideias e pontos de vista, elas não conseguem avaliar quais estão alinhados com as necessidades e os padrões da humanidade normal, quais vão contra a humanidade normal, quais são reais e práticos, quais são vazios e imaginados, quais estão de acordo com as exigências de Deus e quais vão contra as intenções de Deus. Quando se trata de um filme, quais cenas desempenham um papel de apoio ao tema, vão direto ao ponto e transmitem diretamente o tema, e são essenciais para expressar o cerne do tema, e quais são estranhas ou desnecessárias — elas não conseguem distinguir essas coisas e não entendem nenhuma delas. Quando se trata de edição, elas sempre “demonstram misericórdia” e relutam em cortar as filmagens. Isso é falta de capacidade de avaliar e apreciar as coisas. Se, depois de filmar o material, ao considerar as ideias que o filme pretende passar e a direção que pretende transmitir, você sabe quais cenas não devem ser incluídas, quais cenas não têm impacto suficiente e quais cenas são filmagens de reserva que nunca foram destinadas ao uso, mas foram preparadas como um backup caso surgissem circunstâncias especiais — se, no seu coração, você considerou essas questões e tem planos para lidar com elas e soluções, isso se chama ter a capacidade de avaliar e apreciar as coisas. Se você não consegue fazer nenhuma dessas coisas, e as perspectivas e os métodos que usa para considerar e ver os problemas não têm base, e você não consegue chegar a uma conclusão correta no final, isso significa que você não tem a capacidade de avaliar e apreciar as coisas. É claro que a maioria das pessoas na igreja não tem essa capacidade. A capacidade de avaliar e apreciar as coisas não se trata apenas de quanto você consegue perceber bem uma obra criativa, uma criação artística ou algo que serve de sustento espiritual, ou uma teoria filosófica sobre a humanidade das pessoas — o ponto-chave é que você também tem que ter uma visão precisa sobre essas coisas. Em um aspecto, sua visão deve estar alinhada com os fatos e com as necessidades da humanidade. Em outro aspecto, o que você entende ou compreende deve estar alinhado com as coisas positivas e com as leis de todas as coisas; não deve ser vazio nem distorcido, e, em última análise, resume-se a estar em conformidade com as verdades princípios. Se você não só consegue ver quais ideias e pontos de vista estão sendo passados, se não apenas fica preso nesse nível, mas também consegue ver se essas ideias e pontos de vista são realmente corretos, se realmente estão alinhados com as necessidades da humanidade, se são de fato puros e se de fato estão em conformidade com a verdade — se você consegue fazer todas essas coisas —, então você é alguém que tem uma boa capacidade de avaliar e apreciar as coisas. As pessoas que têm boa capacidade de avaliar e apreciar as coisas são aquelas de bom calibre. Se você não consegue alcançar todas essas coisas ou só consegue alcançá-las em um grau mediano, então sua capacidade de avaliar e apreciar as coisas é apenas mediana. Se, fundamentalmente, você não consegue entender essas questões — por exemplo, se não consegue entender nenhuma obra audiovisual, literária e artística, nenhuma obra de arte e assim por diante, sejam elas abstratas ou concretas, se as considera totalmente incompreensíveis, como uma língua estrangeira, e não é hábil, na sua humanidade, em avaliar e apreciar tais coisas, então você não tem a capacidade de avaliar e apreciar as coisas; é uma pessoa sem calibre. Se, ao observar a postura ou o estado psicológico e a expressão geral do estado mental de um personagem em uma cena com certas cores, certa iluminação e certo ambiente, você consegue saber o impacto que essa cena terá na mente de um espectador, você possui a capacidade de avaliar e apreciar as coisas. No entanto, as pessoas que não têm essa capacidade não conseguem ver isso. Elas dizem: “O que importa se a iluminação está fraca ou não, ou se as cores são bonitas ou não? O personagem não é o mesmo? Como você consegue saber qual é o estado mental dele? Por que não consigo ver isso?”. Isso é falta de capacidade de avaliar e apreciar as coisas. Não importa como você lhes explica, elas podem afirmar que entendem, mas, na verdade, no coração, elas ainda não entendem. Esse campo sempre permanecerá estranho para elas. Não importa que tipo de trabalho façam ou que tipo de obras literárias ou artísticas vejam, as pessoas que não têm a capacidade de avaliar e apreciar as coisas são incapazes de expressar seus próprios pensamentos e pontos de vista. Especialmente para trabalhos ou criações que exigem a expressão de um significado profundo, a expressão de um tema ou a orientação espiritual, elas não conseguem fazer isso direito e não podem ser competentes para tais tarefas. Se você possui a capacidade de avaliar e apreciar as coisas e, além disso, também entende a verdade, então, para o trabalho da casa de Deus relacionado a cinema, literatura e arte, que envolve a capacidade de avaliar e apreciar as coisas, você consegue fazê-lo direito, ser competente para ele e cumprir esse tipo de dever. Se não tem a capacidade de avaliar e apreciar as coisas, você tem baixo calibre e não pode ser competente para esse tipo de trabalho. Algumas pessoas dizem: “Eu ouvi a verdade por tantos anos e entendo as verdades princípios. Isso significa que posso ser competente para esse tipo de trabalho?”. Mesmo assim, não dá. Mesmo que você entenda alguma verdade, sem a capacidade de avaliar e apreciar as coisas como complemento, você só pode realizar trabalhos como pregar o evangelho ou regar a igreja. No entanto, quanto a trabalhos que envolvem a capacidade de avaliar e apreciar as coisas, você não será competente para eles. Portanto, se algumas pessoas foram escolhidas erroneamente para esse tipo de trabalho e agora percebem que não têm potencial nessa área e são inerentemente desprovidas da capacidade de avaliar e apreciar as coisas, elas devem resignar prontamente, dizendo: “Não posso fazer este trabalho. Minha humanidade não possui a capacidade de avaliar e apreciar as coisas”. É claro que, independentemente de você possuir ou não a capacidade de avaliar e apreciar as coisas, ela é um padrão para avaliar o calibre de uma pessoa. Embora não seja um padrão primário, para certos trabalhos especiais, essa capacidade também é necessária. Isso conclui nossa comunhão sobre a capacidade de avaliar e apreciar as coisas. Há mais uma capacidade, a capacidade de inovar, que comunicaremos na próxima vez.

Comunicar dessa forma deixou as coisas mais claras para vocês? (Sim.) Se Eu falasse apenas em termos gerais, dizendo: “O calibre de uma pessoa é avaliado por sua eficiência e eficácia ao fazer as coisas”, vocês só seriam capazes de recitar essa doutrina, mas ainda não teriam clareza quanto aos aspectos específicos aos quais o calibre se refere. Mais tarde, refleti que seria melhor comunicar de forma mais específica; quando ganharem clareza quanto a esse tópico, vocês serão capazes de avaliar com precisão e entender claramente seu calibre. Isso ajudará vocês a reconhecer seu devido lugar e a não superestimar suas habilidades. Ver com clareza e entender suas habilidades, determinar se seu calibre é bom, mediano, ruim ou inexistente, e identificar a que grupo vocês pertencem — encontrar seu devido lugar dessa forma capacita vocês a agir e a se conduzir de maneira bem-comportada. Por um lado, isso os capacita a ter um entendimento preciso de si mesmos. Por outro, em termos de resolver seus caracteres corruptos, também fornece certa ajuda para transformar seu caráter arrogante. Não é mesmo? (Sim.) Vamos encerrar a comunhão aqui por hoje. Adeus!

4 de novembro de 2023

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